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Imagem de Mick Latter por Pixabay |
O Exército do Nepal anunciou nesta terça-feira (9) que passará a coordenar a segurança no país depois da renúncia do primeiro-ministro K.P. Sharma Oli, em meio a uma grave crise política e social. A medida foi tomada após confrontos que resultaram em pelo menos 25 mortes e culminaram no incêndio do prédio do Parlamento.
Em comunicado oficial, as Forças Armadas afirmaram que grupos vêm se aproveitando do clima de instabilidade para promover saques, incêndios e ataques a propriedades públicas e privadas. O Exército informou que, a partir das 22h, enviará tropas para conter a violência e proteger a população.
O chefe do Estado-Maior, Ashok Raj Sigdel, reforçou em vídeo que “é responsabilidade de todos os nepaleses preservar a harmonia e defender os interesses nacionais”, lembrando os danos recentes causados às vidas e ao patrimônio.
As principais agências de segurança do país também divulgaram uma nota conjunta pedindo calma e contenção. O presidente do Nepal apelou pela manutenção da paz e da estabilidade política.
A crise repercutiu internacionalmente. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, publicou mensagem lamentando a escalada da violência, classificando os episódios como “de partir o coração” e pedindo aos nepaleses que apoiem o diálogo pacífico. Países vizinhos chegaram a emitir alertas de precaução a seus cidadãos no território nepalês.
Segundo o Exército, a situação será reavaliada após o envio das tropas, e novas medidas poderão ser anunciadas conforme o desenrolar dos acontecimentos.
Da redação Estrutural On-line
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