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| Foto: Divulgação |
O clima ficou tenso no Congresso Nacional na noite desta quarta-feira (6), com reforço no esquema de segurança e limitação de acessos à Câmara dos Deputados. A medida foi adotada diante da mobilização de manifestantes que ocupam ruas da capital desde o início da semana, em protesto pela votação do chamado “Pacote de Paz”.
Do lado de fora do prédio, um contingente da Polícia Militar foi acionado para conter qualquer tentativa de aproximação ao Congresso. Já no interior da Câmara, a Polícia Legislativa passou a controlar de forma rigorosa a entrada de servidores e visitantes.
Segundo relatos obtidos pelo Pleno.News, nem mesmo assessores parlamentares que haviam saído para jantar conseguiram retornar aos gabinetes, sendo barrados pelos agentes de segurança. A restrição foi vista com surpresa por muitos que já estavam no local para trabalhar durante a noite.
Presidente da Câmara ameaça suspensões
O endurecimento das medidas ocorreu após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmar que parlamentares que tentarem obstruir os trabalhos legislativos poderão ser suspensos. Ele também autorizou o uso da Polícia Legislativa para retirar do plenário deputados que inviabilizem o andamento das sessões.
A decisão gerou forte reação entre parlamentares da oposição, que têm ocupado a Casa em protesto. Pelas redes sociais, alguns deputados publicaram vídeos e imagens criticando a postura da presidência e alegando “clima de perseguição” dentro do Congresso.
O movimento oposicionista cobra que a Câmara coloque em pauta o “Pacote de Paz”, um conjunto de propostas que inclui medidas de segurança pública e ações em defesa de prerrogativas parlamentares.
Até o momento, não há previsão oficial para a flexibilização do acesso ou para o encerramento do cerco de segurança. O ambiente segue monitorado de perto pelas autoridades legislativas e de segurança pública.
Da redação Estrutural On-line
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