Ministro do STF justificou que já havia arquivado o inquérito sobre os atos antidemocráticos
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes arquivou, nesta quinta-feira (29), um pedido feito pela Câmara dos Deputados, solicitando a prisão do ex-CQC, suspeito de incentivar a agressão aos parlamentares.
Vale lembrar que o pedido foi realizado depois que o ministro autorizou a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) promover ataques ostensivos aos ministros do STF. O parlamentar continua preso cumprindo regime fechado pelo mesmo motivo o qual o apresentador se tornou alvo da Câmara dos Deputados.
Na sua análise sobre o caso, Moraes destacou que já havia arquivado o inquérito sobre os atos antidemocráticos e que, por esta razão, este parecer se estenderia ao apresentador.
De acordo com a denúncia, os parlamentares argumentaram que o humorista “grave ameaça ao livre exercício dos Poderes, mais precisamente do Poder Legislativo nacional”.
A indignação partiu depois que Gentili postou na sua conta pessoal no Twitter, em que ele incentivava que o povo brasileiro invadisse o Congresso e “socasse todo deputado”. O post fazia referência à Proposta de Emenda à Constituição (PEC), da Imunidade, que estava sendo apreciada à época.
“Eu só acreditaria que esse país tem jeito se a população entrasse agora na Câmara e socasse todo deputado que está neste momento discutindo PEC de imunidade parlamentar”, afirmou. Devido a repercussão negativa, Gentili apagou o comentário horas depois.
Da redação Estrutural On-line
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