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Aumento expressivo, nos últimos meses, em relação ao número de jovens internados em UTI no DF preocupa autoridades

Alerta máximo para o aumento de jovens em leitos de UTIs

Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que o número de jovens internados em decorrência da covid-19 tem crescido de janeiro para cá. Segundo a pasta, entre o dia 1 de janeiro e esses primeiros dias de março, houve um aumento de 2.800% em relação ao número de jovens internados em UTI, com menos de 24 anos, por complicação da doença.

Essa escalada no número de jovens contaminados tem preocupado as autoridades que já constatam que, essa faixa etária mais juvenil, tem se aproximado da faixa recordista de casos no DF, que são as pessoas entre 30 e 39 anos, que representam 84,05% dos infectados.

A SES-DF acredita que as novas cepas do coronavírus tem mais facilidade para contaminar os jovens, diferente do que ocorreu na primeira onda, quando a grande maioria de infectados era os adultos e idosos. “Quando o vírus vai passando por mutações, ele reage de maneiras também variadas, de acordo com as características genéticas de cada um. A agressividade das cepas é grande”, diz a médica infectologista do Controle de Infecção Hospitalar do Hran (hospital referência no tratamento da covid-19), Joana D’Arc Gonçalves.

Ainda segundo a pasta, neste domingo (21/3), haviam 16 jovens com menos de 29 anos internados: dois com 23 anos, um com 24, dois com 25, dois com 26 anos, três com 27, quatro com 28, e um com 29 anos. Já na faixa etária entre 30 e 35 anos são mais 17 pessoas – esses dados são referentes apenas à rede pública.

“Além da agressão ao sistema imunológico, temos observado que essas pessoas com menos idade ficam ainda mais tempo internadas, o que faz com que mais leitos fiquem indisponíveis”, complementa a infectologista. 

Por Redação Estrutural On-line

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