A Câmara Legislativa do Distrito Federal concluiu, nesta semana, a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, em uma sessão marcada por articulações intensas e pelo peso político exercido pelo deputado Eduardo Pedrosa, que preside a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF).
Com um pacote financeiro que ultrapassa os R$ 74 bilhões, o planejamento fiscal do próximo ano foi aprovado com ampla maioria, refletindo o esforço de construção coletiva conduzido por Pedrosa ao longo das últimas semanas.
Segundo dados apresentados pela CEOF, o montante total representa um crescimento de mais de 11% em comparação com o orçamento anterior. A maior fatia continuará saindo do Tesouro Distrital, enquanto o Fundo Constitucional segue como a principal fonte de custeio para áreas essenciais, como Segurança Pública, Saúde e Educação.
A LOA reforça a predominância das despesas com pessoal, que devem absorver mais de R$ 46 bilhões em 2026. Já o volume destinado a investimentos permanece tímido, abaixo de R$ 2 bilhões, cenário que parlamentares tentam reverter por meio de ajustes e emendas — mais de 500 sugestões foram acolhidas no relatório final.
Entre as áreas contempladas, a Segurança Pública terá novamente o maior aporte, estimado em R$ 15,4 bilhões. A Saúde contará com cerca de R$ 7,8 bilhões, enquanto a Educação receberá aproximadamente R$ 5,1 bilhões.
Pedrosa destacou que o texto aprovado é resultado de um processo "técnico, dialogado e comprometido com as demandas reais da população". Para o parlamentar, a ampla aprovação — 17 votos favoráveis — demonstra confiança no trabalho conduzido pela comissão.
“O Distrito Federal entra em 2026 com um orçamento robusto, transparente e preparado para suportar os principais desafios do próximo ano”, afirmou o presidente da CEOF após a votação.
A LOA segue agora para sanção do Governo do Distrito Federal.
Da redação Estrutural on-line
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