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Caiado afirma que Goiás avançou e que a população não aceita retrocessos

Governador associa gestões anteriores a crise fiscal e diz que avanços recentes explicam alta aprovação popular; Daniel Vilela é apontado como continuidade do projeto atual


Foto: Andre Costa / Vice-governadoria – Governo de Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), voltou a fazer duras críticas a antigos grupos políticos que, segundo ele, foram responsáveis por levar o Estado a um período de endividamento elevado, denúncias e fragilização de serviços essenciais. Em entrevista concedida ao jornalista Jackson Abrão, durante transmissão ao vivo no canal do jornal O Popular no YouTube, Caiado afirmou que a população goiana não aceita mais a possibilidade de retorno a um modelo administrativo que considera fracassado.

Sem citar diretamente nomes no início, o governador deixou claro que suas declarações se referem às gestões tucanas do passado, especialmente ao período comandado pelo ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Para Caiado, aquele ciclo ficou marcado por desequilíbrio fiscal e impactos negativos em áreas como saúde, educação e assistência social. “São grupos que deixaram uma herança de dívida e escândalos e agora tentam se apresentar novamente”, afirmou.

Na avaliação do chefe do Executivo estadual, a experiência vivida pela sociedade goiana nos anos de crise criou uma espécie de imunidade política contra propostas que representem retrocesso. Segundo ele, o eleitor aprendeu a diferenciar projetos de gestão e demonstra, nas pesquisas, rejeição a iniciativas que coloquem em risco a estabilidade alcançada nos últimos anos.

Caiado destacou que a atual administração tem recebido reconhecimento popular justamente por promover equilíbrio fiscal, ampliar investimentos e reorganizar políticas públicas. “Hoje Goiás é referência em segurança, educação, programas sociais e saúde regionalizada”, disse. Para o governador, esse conjunto de ações elevou o nível de exigência da população, que não estaria disposta a abrir mão dos avanços conquistados desde 2019.

O governador também citou dados recentes do instituto AtlasIntel, divulgados em 17 de dezembro, que apontam aprovação de 80% ao seu governo — índice que, segundo ele, coloca Goiás no topo do ranking nacional pela oitava vez. Caiado atribui o resultado à recuperação da capacidade financeira do Estado, ao controle rigoroso das contas públicas e à retomada do planejamento de longo prazo.

Continuidade administrativa

Nesse contexto, Caiado defendeu abertamente o vice-governador Daniel Vilela (MDB) como o nome mais preparado para dar continuidade ao atual projeto político-administrativo. De acordo com ele, Daniel participa ativamente das decisões estratégicas do governo, acompanha a elaboração do orçamento e conhece de perto as prioridades da gestão.

“O Daniel governa comigo. Ele está presente nas discussões, sabe onde estão os desafios e quais caminhos seguir. Não é uma escolha de última hora. Eu o escolhi como vice com antecedência justamente por confiar na sua capacidade de conduzir Goiás sem interromper o que está dando certo”, afirmou o governador.

Para Caiado, a sucessão deve preservar o modelo de gestão que, em sua visão, devolveu estabilidade e credibilidade ao Estado. A mensagem central, segundo ele, é clara: Goiás avançou e não aceita voltar atrás.

Da redação Estrutural On-line

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