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Ceilândia terá novos espaços para comércio e moradia após aprovação de mudanças urbanísticas na CLDF

Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, nesta quarta-feira (26/11), alterações no planejamento urbano de Ceilândia que devem abrir caminho para a ampliação de atividades econômicas e expansão habitacional em diversos setores da região administrativa. O projeto, encaminhado pelo Poder Executivo, modifica pontos da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) específicos para o bairro.

Ao todo, aproximadamente 3 mil lotes terão novas permissões de uso. De acordo com a proposta, cerca de 2,1 mil terrenos poderão abrigar pequenos negócios, como padarias, mercados de bairro e salões de beleza, sem impedir o funcionamento de residências nesses mesmos espaços — ampliando o modelo de ocupação mista.

Outras áreas estratégicas também sofreram ajustes. Em 500 lotes, será autorizada a instalação de empreendimentos de maior porte, incluindo estabelecimentos de ensino e comércios varejistas voltados para grande fluxo de pessoas, desde que não interfiram no conforto de áreas estritamente residenciais.

Uma das principais alterações recai sobre 142 lotes da Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) do Centro Norte, onde até hoje apenas empresas podem ser instaladas. Com a mudança, passa a ser permitido construir moradias acima dos pontos comerciais, o que pode estimular uma ocupação mais integrada do território.

Também foram flexibilizadas regras para 35 lotes destinados ao setor industrial e de materiais de construção, que agora poderão receber atividades complementares.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), as atualizações são resultado de levantamentos técnicos e de consultas à comunidade local. A pasta defende que a nova configuração tornará a região mais dinâmica e alinhada às demandas populares e ao desenvolvimento econômico.

Com a aprovação no plenário, o texto segue para análise e sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB). Se confirmado, o projeto deverá iniciar uma nova fase de organização urbana em Ceilândia, com impactos diretos na oferta de serviços, na geração de empregos e na qualidade de vida dos moradores.

Da redação Estrutural On-line

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