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Após mais de uma década fechado, Ibaneis reinaugura Autódromo de Brasília

Espaço modernizado terá calendário diverso e deve se tornar polo de lazer para moradores do DF


Renato Alves / Agência Brasília

Brasília volta ao mapa do automobilismo nacional. A capital federal celebrou, nesta quinta-feira (27/11), a reabertura oficial do Autódromo Internacional de Brasília, que estava fechado desde 2013. O espaço passou por obras de grande porte e volta a operar com a maior pista em extensão do país, com 5,3 km, 16 curvas e possibilidades variadas de traçado.

A cerimônia reuniu autoridades, pilotos e representantes do setor esportivo, atentos ao potencial econômico e turístico da retomada. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), destacou que a reativação marca um novo capítulo na relação da cidade com o automobilismo.

“Brasília tem história nas pistas e agora volta a ter um equipamento capaz de formar novos talentos, atrair eventos e movimentar a economia local”, afirmou. O governo também quer transformar o complexo em uma área multiuso, com espaço para caminhadas, ciclismo e shows. “É uma estrutura para toda a população”
, reforçou.

Calendário cheio e expectativa de público

A pista já conta com ao menos 56 competições e eventos programados para os próximos meses. Modalidades como Stock Car, Fórmula Truck e motovelocidade integram o cronograma inicial, que deve aquecer o setor de serviços e ampliar o fluxo de visitantes à capital.

O tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet, presente na reinauguração, não escondeu o entusiasmo:

“É um retorno muito esperado. O autódromo faz parte da história do automobilismo brasileiro e ficou tempo demais parado”, celebrou.

A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) oficializou o retorno do circuito ao calendário nacional. A Vicar, responsável pela Stock Car, também classificou a reabertura como um marco para o esporte no país.

Reformas e próximos passos

A modernização do espaço consumiu aproximadamente R$ 60 milhões. O investimento contemplou novo pavimento, ajustes no desenho da pista e ampliação das áreas de proteção para atender aos padrões atuais de segurança.

Mas ainda há melhorias por vir. O governo projeta, até 2026, a construção de um kartódromo, centro médico, museu dedicado ao automobilismo e 40 novos boxes. Com isso, o montante aplicado pode chegar a R$ 100 milhões.

A reabertura encerra um período marcado por abandono, disputas contratuais e falta de manutenção. Agora, a expectativa é que Brasília recupere a tradição de sediar grandes disputas e, ao mesmo tempo, conquiste novos públicos.

Da redação Estrutural On-line

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