Entre versos, memórias e o charme do entardecer, o Café-escola Senac Casa de Chá se transformou, nesta quarta-feira (23), em um ponto de encontro entre literatura e brasilidade. O local recebeu o relançamento da série “Histórias de Brasília”, escrita por João Carlos Amador e Nicolas Behr, uma coletânea que traduz em palavras a alma da capital federal.
O evento reuniu escritores, autoridades e admiradores da cultura candanga em uma celebração que misturou arte, história e emoção. O público prestigiou a tarde de autógrafos e pôde ouvir relatos sobre o processo de criação das obras, que resgatam curiosidades, lendas urbanas e personagens marcantes de Brasília.
Entre os presentes, destacaram-se o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, a segunda-dama Lu Alckmin e o diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, que ressaltou o compromisso da instituição com a preservação da identidade brasiliense.
“A literatura tem o poder de eternizar nossas raízes. O Senac, por meio de sua editora, tem se dedicado não só à formação profissional, mas também à valorização da memória cultural do Distrito Federal. Esta coleção é um convite a conhecer quem somos”, afirmou Corrêa.
Os volumes mais recentes da série, entre eles “Mitos e Verdades”, apresentam histórias curtas e envolventes que retratam o cotidiano da capital de forma poética e acessível. São narrativas que revelam o lado humano da cidade planejada, aproximando o leitor de figuras como Atos Bulcão, Ernesto Silva e Nilson Nelson.
João Carlos Amador destacou a emoção de ver seu projeto ganhar novo fôlego sob o selo da Editora Senac.
“Comecei contando pequenas histórias nas redes sociais, e hoje elas se transformaram em livros que viajam pelo Brasil. Brasília é uma cidade jovem, mas cheia de memórias. Cada texto é uma homenagem a esse espírito que mistura sonho e realidade”, disse o autor.
Com o pôr do sol refletindo nas janelas da Casa de Chá, o clima era de celebração e pertencimento. Mais do que um lançamento literário, o evento simbolizou a continuidade do diálogo entre o passado e o presente de Brasília — uma cidade que ainda escreve, todos os dias, as suas próprias histórias.
Da redação Estrutural On-line


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