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Furacão Melissa deixa destruição no Caribe e segue em direção às Bermudas

Tempestade de categoria 5 já é considerada a mais forte em quase um século na região; Haiti é o país mais afetado


Pixabay

O furacão Melissa continua sua trajetória pelo Atlântico após devastar países do Caribe e provocar a morte de pelo menos 29 pessoas. O fenômeno, que atingiu intensidade máxima na escala Saffir-Simpson, segue agora em direção às Bermudas, com previsão de alcançar o arquipélago entre a noite desta quinta-feira (30) e a madrugada de sexta (31).

De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), um alerta de furacão foi emitido para as Bermudas. O órgão prevê ventos violentos, fortes chuvas e risco de inundações costeiras nas próximas horas. “As condições climáticas vão se deteriorar rapidamente ao longo da noite”, informou o NHC em comunicado oficial.

O Haiti registrou o maior número de vítimas — ao menos 25 mortos — em meio a deslizamentos de terra e enchentes que destruíram comunidades inteiras. Na Jamaica, quatro pessoas perderam a vida após a passagem do furacão, que causou apagões, queda de árvores e o colapso de várias estruturas.

Em Cuba, equipes de resgate trabalham desde quarta-feira (29) para liberar vias tomadas por destroços e restaurar o fornecimento de energia. O presidente Miguel Díaz-Canel classificou os danos como “profundos e generalizados”, com centenas de famílias desabrigadas e prejuízos ainda incalculáveis.

Melissa chegou a atingir ventos superiores a 250 km/h, tornando-se o ciclone mais poderoso a tocar o Caribe em 90 anos. A França já anunciou o envio de ajuda humanitária à Jamaica, enquanto outras nações caribenhas avaliam decretar estado de emergência.

Meteorologistas acreditam que o furacão deve começar a perder força na sexta-feira (31), mas ainda pode representar perigo significativo para as Bermudas antes de se dissipar no Atlântico Norte.

Da redação Estrutural On-line

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