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Brasil fecha contrato bilionário com os EUA para compra de helicópteros Black Hawk

Reprodução /FAB

O governo brasileiro oficializou a compra de 11 helicópteros Black Hawk, modelo UH-60L, junto aos Estados Unidos, em um negócio estimado em R$ 1,2 bilhão. O contrato, firmado sem processo licitatório, foi conduzido pelo Ministério da Defesa por meio do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo, unidade ligada ao Comando da Aeronáutica.

As aeronaves serão adquiridas da ACE Aeronautics, empresa sediada no estado do Alabama, e fazem parte do programa norte-americano Blackhawk Exchange Sales Team (BEST), que viabiliza a venda de equipamentos militares entre governos. Além das aeronaves, o pacote inclui a implementação de um sistema digital avançado de navegação e controle, o BrIFD G5000H, que moderniza o painel dos helicópteros com telas de alta definição e interface tátil.

Com essa aquisição, a Força Aérea Brasileira (FAB) ampliará sua frota de Black Hawks para 24 unidades. O modelo é amplamente utilizado em missões de transporte logístico, resgate e apoio a operações humanitárias. Em 2024, a FAB já havia investido cerca de R$ 283 milhões na manutenção e no fornecimento de peças para a frota atual.

Contexto diplomático

O acordo ocorre em meio a tratativas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente norte-americano Donald Trump, que voltou a ocupar o cargo nos Estados Unidos. As conversas entre os dois governos giram em torno da redução da tarifa de 50% aplicada a produtos brasileiros, uma das medidas protecionistas mantidas por Washington.

Fontes próximas ao Palácio do Planalto indicam que Lula e Trump devem se encontrar pessoalmente na próxima semana, durante uma cúpula de países asiáticos na Malásia. O governo brasileiro também tenta negociar a retirada de sanções impostas a autoridades nacionais, entre elas o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, incluído na chamada Lei Magnitsky.

A compra dos helicópteros reforça a parceria estratégica entre Brasil e Estados Unidos no campo da defesa, mas também levanta debates sobre prioridades orçamentárias e dependência tecnológica em um momento de tensão comercial entre os dois países.

Da redação Estrutural On-line

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