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Hugo adota plano de contingência para ampliar número de cirurgias e reduzir tempo de espera

Foto: Secom-GO

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), administrado pelo Einstein Hospital Israelita, iniciou um plano emergencial para ampliar a realização de cirurgias em diversas especialidades. A medida foi adotada diante do crescimento da demanda nas últimas semanas e busca diminuir o tempo de espera por procedimentos.

A estratégia prevê a execução de cirurgias em horários alternativos, incluindo período noturno e finais de semana. A expectativa é realizar cerca de 160 procedimentos em duas semanas, sendo metade deles fora do horário convencional, que vai das 7h às 19h.

Segundo a diretora médica do Hugo, Fabiana Rolla, a medida ajuda a desafogar a fila de espera e melhora o fluxo de internações.
“O objetivo é resolver pendências cirúrgicas imediatas, aumentar a rotatividade de leitos e, ao mesmo tempo, garantir a segurança e a qualidade do cuidado prestado aos pacientes”, explicou.

O plano dá prioridade às cirurgias ortopédicas, que concentram a maior parte da demanda atual, mas também contempla procedimentos gerais, vasculares e neurológicos. De acordo com o gerente médico da unidade, Patrick Araújo, a ordem de atendimento obedece a critérios técnicos.
“Casos graves seguem sendo priorizados, garantindo que quem precisa de atenção imediata receba o tratamento adequado no tempo certo”, destacou.

Avanços na gestão

Desde que passou a ser gerido pelo Einstein, há um ano, o Hugo conseguiu reduzir de 60 para cerca de 8 dias o tempo médio de espera por cirurgia. Esse resultado foi alcançado com a adoção de iniciativas como o Projeto Terapêutico Singular (PTS), que estabelece planos de tratamento personalizados, programas de controle de infecções, estratégias de alta de pacientes crônicos e acompanhamento ambulatorial pós-internação.

Fluxo no pronto-socorro

O plano de contingência também reorganizou o atendimento no pronto-socorro. Agora, pacientes regulados são direcionados para áreas específicas — Unidade de Internação (UI), Ortopedia (UOT) e Cirurgia (UDC) —, onde recebem cuidados enquanto aguardam vaga definitiva em enfermaria. A medida permite maior agilidade no atendimento, mesmo em períodos de superlotação.

Para Fabiana Rolla, o desafio atual é equilibrar a alta procura com a eficiência nos processos.
“A contingência é uma ação emergencial, mas também mostra nosso compromisso em buscar alternativas para reduzir a superlotação e ampliar o acesso às cirurgias. Nosso foco é entregar o melhor cuidado possível aos pacientes”, reforçou.

Da redação Estrutural On-line

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