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| Michael Melo/Metrópoles @michaelmelo |
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, precisou de atendimento médico emergencial na tarde desta terça-feira (16/9). Ele foi transferido de sua residência para o hospital DF Star, em Brasília, após apresentar queda de pressão, vômitos, crise de soluços e dores intensas.
Acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-presidente deixou sua casa sob forte escolta policial. Um comboio de viaturas e até um helicóptero acompanharam o deslocamento até a unidade hospitalar.
Segundo o médico Cláudio Birolini, responsável pelo acompanhamento clínico, a internação foi necessária para a realização de exames complementares e medidas terapêuticas. “O quadro exigiu encaminhamento imediato ao hospital”, explicou.
Mais cedo, a defesa de Bolsonaro havia protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) um atestado médico de exames feitos no fim de semana. O documento apontava anemia por deficiência de ferro e uma imagem residual de pneumonia recente por broncoaspiração. Também relatava a retirada de oito lesões de pele no tronco e no braço direito, além da reposição de ferro por via endovenosa. O relatório ainda recomendava continuidade de tratamentos contra hipertensão, refluxo gastroesofágico e prevenção de novos episódios de broncoaspiração.
Nos bastidores, aliados têm manifestado preocupação com o estado de saúde do ex-presidente. De acordo com o cirurgião Cláudio Birolini, Bolsonaro estaria se alimentando pouco e apresentando um quadro clínico considerado “fragilizado”.
A situação ocorre um dia após o ministro Alexandre de Moraes determinar que a Polícia Penal do DF apresente informações detalhadas ao STF sobre os procedimentos de escolta de Bolsonaro. O magistrado questionou por que, em uma ocorrência anterior, o ex-presidente não foi conduzido diretamente de volta à residência, como exigem as regras da prisão domiciliar.
Da redação Estrutural On-line
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