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| Foto: Reprodução /AuriVerde |
O economista e comentarista político Rodrigo Constantino usou as redes sociais nesta quarta-feira (6) para criticar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, sugerindo que ele também deveria ser alvo da Lei Magnitsky — legislação dos Estados Unidos que prevê sanções contra pessoas envolvidas em violações de direitos humanos e práticas antidemocráticas.
“Foge não, Barroso! Você merece uma Magnitsky também”, escreveu Constantino na plataforma X (antigo Twitter), em resposta a uma reportagem sobre a possibilidade de Barroso antecipar sua saída do STF após deixar a presidência da Corte, prevista para o fim de setembro.
Segundo informações divulgadas pelo site Poder360, o ministro estaria avaliando renunciar ao cargo vitalício por conta de frustrações com a crescente divisão interna no Supremo e com o protagonismo do colega Alexandre de Moraes em casos de grande repercussão política.
Relações com os EUA colocam Barroso sob radar
Barroso é conhecido por manter fortes vínculos com os Estados Unidos. Possui imóvel em Miami, já lecionou na Universidade de Harvard e costuma passar temporadas no país. Esse perfil o colocaria entre os ministros potencialmente mais suscetíveis a sanções como as previstas na Lei Magnitsky, já aplicada recentemente ao ministro Alexandre de Moraes. Moraes foi alvo de restrições impostas pelo governo norte-americano por acusações de abuso de autoridade e censura em investigações relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Embora Barroso não tenha sido formalmente acusado de condutas semelhantes, a crítica de Constantino reflete a insatisfação de setores da direita com o STF, especialmente em relação ao posicionamento dos ministros em temas políticos e jurídicos sensíveis.
Nova vaga no STF pode ser aberta
Caso Barroso realmente opte por deixar o Supremo antes da aposentadoria compulsória, prevista apenas para 2033, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá indicar mais um nome para a Corte — o terceiro em menos de dois anos de mandato. Entre os cotados para uma eventual indicação estão Bruno Dantas, presidente do TCU; Jorge Messias, advogado-geral da União; Rodrigo Pacheco, presidente do Senado; e Vinícius Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União.
Até o momento, Barroso não se pronunciou publicamente sobre os rumores de uma possível saída antecipada. Nos bastidores, entretanto, aliados relatam que ele tem manifestado incômodo com o ambiente interno do Supremo e cogita encerrar sua trajetória na Corte antes do previsto.
Da redação Estrutural On-line
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