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A Colômbia viveu momentos de tensão nesta quinta-feira (21/8), quando dois ataques terroristas ocorreram em cidades distintas poucas horas antes do desembarque do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para participar da cúpula de países amazônicos. As ações resultaram em mortes de civis e agentes de segurança.
Em Cali, localizada a cerca de 450 quilômetros da capital Bogotá, duas explosões foram registradas nas proximidades de uma escola de aviação militar. O presidente colombiano, Gustavo Petro, informou pelas redes sociais que pelo menos dois civis morreram. Segundo ele, o episódio está ligado à atuação de facções que, de acordo com o governo, operam sob o comando da chamada “junta do narcotráfico”.
“O governo considera — e pede ao mundo que também considere — a junta do narcotráfico como uma organização terrorista, responsável por liderar grupos armados no Cauca, Guaviare, Antioquia e no Caribe”, declarou Petro, citando ainda dissidências como as de Iván Mordisco, a Segunda Marquetalia e o Clã do Golfo.
O segundo atentado ocorreu em Amalfi, a aproximadamente 370 quilômetros de Bogotá. Um helicóptero da polícia foi atingido por um drone durante operação de combate a plantações de coca na região. O ataque deixou oito policiais mortos e outros oito feridos, segundo balanço oficial. Petro atribuiu a ação ao Frente 36 do EMC, uma facção ligada a dissidentes das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Enquanto isso, Lula deixou Brasília no fim da tarde, às 17h20 (horário de Brasília), e tem chegada prevista a Bogotá para as 20h locais (22h no Brasil). O presidente brasileiro seguirá diretamente para o hotel, onde se prepara para participar da cúpula nesta sexta-feira (22/8), em meio ao clima de tensão que marca a visita.
Da redação Estrutural On-line
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