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Divulgação / CNA |
Após ser reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa sem vacinação, Goiás segue em estado de vigilância permanente para manter o status sanitário conquistado. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) destacou, nesta semana, a necessidade de atenção redobrada dos produtores rurais quanto a sintomas da doença nos rebanhos.
A febre aftosa é uma enfermidade viral altamente contagiosa que atinge animais de casco fendido, como bovinos, suínos, caprinos, ovinos e búfalos. Os sinais clínicos mais comuns incluem febre alta, salivação excessiva, presença de feridas na boca, focinho, cascos e teto das vacas, além de dificuldade de locomoção e queda na produção de leite. No caso dos suínos, as lesões costumam se concentrar no focinho e nas patas, podendo formar crostas e necroses.
Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, a manutenção da conquista depende da colaboração direta do setor produtivo.
— A vigilância é indispensável. Cada notificação feita pelo produtor é essencial para evitar riscos sanitários e preservar a pecuária goiana — afirmou.
O diretor de Defesa Agropecuária, Rafael Vieira, reforçou que qualquer suspeita deve ser comunicada imediatamente ao serviço veterinário oficial.
— Nosso sistema de defesa é robusto, mas só se sustenta com a participação ativa do produtor. O alerta precoce pode ser decisivo para conter um possível foco — destacou.
Já a gerente de Sanidade Animal, Denise Toledo, lembrou que sintomas semelhantes podem estar relacionados a outras enfermidades.
— Nem toda suspeita será, de fato, febre aftosa. Mas é fundamental que todos os casos sejam apurados com rigor. Prevenir ainda é o melhor caminho — explicou.
A Agrodefesa orienta que as ocorrências sejam reportadas diretamente às Unidades Operacionais da Agência ou pelos canais oficiais de atendimento. Um dos meios disponíveis é o Disque Defesa: 0800-646-1122.
Da redação Estrutural On-line
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