Page Nav

HIDE

Gradient Skin

Gradient_Skin

Adolescente do DF planejava massacre e dizia querer se tornar “líder nazista”

Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga dois adolescentes suspeitos de planejar um ataque a uma escola pública da região. Um deles, de 17 anos, chegou a afirmar em mensagens de áudio que pretendia “assumir o poder no Brasil como líder nazista” e exaltou discursos de Adolf Hitler.

De acordo com apurações, o jovem compartilhava áudios em aplicativos de mensagens nos quais demonstrava insatisfação com a política e a cultura brasileira. Em suas falas, defendia a implantação de um regime inspirado no nazismo e dizia que o gesto de cumprimento com o braço erguido deveria ser adotado no país.

Em alguns trechos, o adolescente chega a se contradizer, falando em criar um “nazismo invertido”, mas logo se corrige. Também faz menções ofensivas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e expressa simpatia pelo armamento militar.

Apologia ao nazismo e fabricação de armas

Vídeos obtidos pela investigação mostram os jovens manipulando armas artesanais e explosivos caseiros. Em uma das gravações, eles desenham uma suástica em um violão coberto de poeira e entoam saudações a Hitler, além de frases antissemitas.

Os dois discutiam a possibilidade de executar o massacre no aniversário de 18 anos de um deles. Em mensagens, falavam sobre atirar contra colegas, especialmente contra pessoas negras e mulheres, e mencionavam a ideia de adquirir armas no mercado ilegal.

Ação da polícia

O plano foi descoberto após a mãe de um dos adolescentes identificar o conteúdo e comunicar a escola, que acionou a Secretaria de Educação e, em seguida, a Polícia Civil. A corporação iniciou monitoramento das redes sociais e apreendeu materiais, como um caderno com desenhos de armas e uma bandana com estampa de caveira.

Segundo a PCDF, não havia risco imediato de ataque, já que a família havia intervindo a tempo. Um dos envolvidos está em acompanhamento psiquiátrico, enquanto o outro foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente II (DCA II).

Os celulares e objetos apreendidos passarão por perícia. A investigação busca identificar eventuais vínculos com grupos extremistas e prevenir novas ameaças.

Orientação às famílias

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente reforçou a importância de que pais e responsáveis monitorem as atividades online de seus filhos e façam denúncias caso percebam comportamentos suspeitos.

O caso continua em apuração.

Da redação Estrutural On-line

Nenhum comentário

Agradecemos pelo comentário.