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Trump definirá participação dos EUA no conflito nas próximas semanas

Após negar planos de ataque revelados pela imprensa, presidente norte-americano sinaliza que decisão será tomada com base em possíveis negociações com Teerã.


Estrutural On-line

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que pretende decidir, nas próximas duas semanas, se o país se envolverá diretamente na escalada militar entre Israel e Irã. O posicionamento oficial foi divulgado pela Casa Branca nesta quinta-feira (19), pouco depois de o líder norte-americano desmentir uma reportagem do The Wall Street Journal que afirmava que ele já havia aprovado planos para uma ofensiva contra o Irã.

Trump utilizou sua rede social, a Truth Social, para rebater a publicação do jornal, afirmando que “o Wall Street Journal não tem ideia do que penso sobre o Irã”. Em comunicado posterior, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, informou que o presidente condicionará sua decisão a possíveis avanços diplomáticos entre Washington e Teerã.

“Com base no fato de que há uma chance substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã em um futuro próximo, tomarei minha decisão de ir ou não nas próximas duas semanas”, declarou o presidente à equipe da Casa Branca.

Reportagem contestada

Segundo o Wall Street Journal, Trump teria indicado a assessores, no dia 18, que autorizara um plano militar contra o Irã, embora tivesse adiado a execução da medida para aguardar sinais de que o regime iraniano abandonaria seu programa de desenvolvimento de armas nucleares. A publicação atribuiu as informações a fontes próximas ao presidente.

Clima de tensão

Enquanto isso, o conflito entre Irã e Israel se intensifica e completa uma semana, agravando a instabilidade no Oriente Médio. Nesta quinta-feira, as Forças de Defesa de Israel relataram um ataque iraniano ao Soroka Medical Center, hospital de referência no sul do país. A unidade de saúde sofreu sérios danos estruturais e pelo menos 71 pessoas ficaram feridas. Os pacientes tiveram que ser transferidos para outras localidades.

O porta-voz militar israelense, Effie Defrin, reiterou a posição do país em relação à ameaça representada por Teerã. “Não podemos permitir que o Irã obtenha armas nucleares. Isso representaria uma ameaça existencial para Israel”, afirmou.

Reação iraniana

Em meio à crescente mobilização internacional, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, criticou duramente a aproximação dos Estados Unidos do conflito, classificando-a como uma demonstração da fragilidade de Israel.

“O próprio fato de os amigos norte-americanos do regime sionista terem entrado em cena e estarem dizendo tais coisas é um sinal da fraqueza e incapacidade desse regime”, escreveu Khamenei na rede social X.

Com o cenário em rápida evolução, os olhos do mundo se voltam agora para a Casa Branca e a decisão que Trump deverá tomar nas próximas semanas — uma escolha que poderá redefinir o equilíbrio geopolítico da região.

Da redação Estrutural On-line

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