Fenômeno foi registrado em pelo menos três regiões administrativas nesta quinta-feira (12); Inmet reforça que precipitações são passageiras e não reduzem os efeitos da seca
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| Arquivo Estrutural On-line |
Brasilienses foram surpreendidos, na tarde desta quinta-feira (12/6), por pancadas de chuva que caíram em algumas regiões do Distrito Federal. Apesar do clima seco típico desta época do ano, moradores de Águas Claras, Guará e Lago Sul relataram e registraram em vídeo a inesperada precipitação, que trouxe alívio momentâneo ao calor e à baixa umidade.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), embora incomuns, as chuvas isoladas não são impossíveis durante o período de estiagem. Por ocorrerem em áreas restritas e durarem pouco tempo, esses eventos não são considerados significativos o suficiente para alterar o quadro de seca ou diminuir o risco de queimadas.
“Essas chuvas acontecem de forma muito localizada. Não é o tipo de precipitação que consegue umedecer o solo de maneira relevante ou contribuir com os níveis de umidade atmosférica de forma duradoura”, explicou o meteorologista Olivio Bahia, do Inmet.
De acordo com ele, a média histórica de chuvas para o mês de junho no DF é de 3,3 milímetros, com base em dados dos últimos dez anos. “Isso não quer dizer que todo mês de junho terá essa exata quantidade de chuva. Há variações. Em um ano pode chover 10 mm, e em outro, quase nada”, destacou.
O Distrito Federal enfrenta tradicionalmente longos períodos de estiagem nesta época do ano. Em 2024, o DF bateu recorde com 167 dias consecutivos sem chuva — o mais extenso desde o início das medições, superando a marca anterior de 163 dias registrada em 1963.
Apesar da breve trégua, a recomendação das autoridades segue sendo de cautela, com hidratação constante e atenção especial a crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios, que são mais afetados pelas condições climáticas adversas típicas do inverno brasiliense.
Da redação Estrutural On-line
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