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| Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília |
O Zoológico de Brasília foi interditado nesta semana após a descoberta de dois animais mortos – um pombo e um pato – que levantaram suspeitas de infecção pelo vírus da gripe aviária. A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) foi acionada e realizou uma vistoria no local para investigar os possíveis casos.
Ainda não há previsão para a reabertura do zoológico, e as autoridades aguardam os resultados dos exames para confirmar ou descartar a presença do vírus. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, confirmou a suspeita e destacou que o governo está atento e preparado para lidar com a situação. “Temos que adotar todas as medidas sanitárias. Estamos preparados para isso”, afirmou o governador.
Ibaneis também alertou para o risco global da disseminação do vírus, lembrando a experiência recente com a pandemia de Covid-19. Ele destacou que a gripe aviária pode se espalhar pelo mundo devido à migração das aves, e que o Brasil, por sua posição geográfica estratégica, está no caminho dessas rotas migratórias. “Será uma crise mundial, e precisamos encará-la com seriedade, assim como fizemos com a Covid”, ressaltou.
Situação no Brasil
A suspeita no Zoológico de Brasília se soma a outros casos recentes identificados no país. O primeiro foco confirmado foi registrado no município de Montenegro (RS). Mais recentemente, no dia 19 de maio, um abatedouro avícola localizado em Aguiarnópolis (TO), na divisa com o Maranhão, também detectou um foco da doença. Na ocasião, as autoridades sanitárias asseguraram que a situação estava sob controle e não oferecia risco à saúde humana.
Enquanto aguardam os resultados dos exames em Brasília, especialistas recomendam cautela e reforço das medidas sanitárias para evitar o avanço do vírus. O fechamento preventivo do zoológico é visto como uma ação prudente diante das incertezas sobre a presença da gripe aviária na região.
Da redação Estrutural On-line
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