Medida poderá impactar países como Brasil, México e Canadá, e aumentar tensões comerciais
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| Estrutural On-line |
Em discurso realizado nesta sexta-feira (30), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou planos para aumentar as tarifas sobre a importação de aço, passando dos atuais 25% para 50%. A proposta, segundo ele, visa reforçar a proteção à indústria siderúrgica americana e intensificar as barreiras comerciais contra o aço estrangeiro.
"Vamos duplicar a tarifa do aço, de 25% para 50%, para proteger ainda mais nossa indústria e nossos trabalhadores", declarou Trump durante um comício na Pensilvânia, reforçando seu discurso de priorizar a produção interna e conter a concorrência externa.
Desde 12 de março, os EUA impuseram tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, impactando diretamente países que mantêm laços comerciais significativos com o mercado americano, como Brasil, México e Canadá. Essa política tarifária já elevou os custos de exportadores e provocou tensões comerciais.
O impacto para o Brasil
O Brasil ocupa a segunda posição no ranking de maiores fornecedores de aço para os Estados Unidos, de acordo com dados do Departamento de Comércio americano. Em 2024, foram embarcadas cerca de 4,1 milhões de toneladas de aço brasileiro para o mercado americano. O volume só fica atrás do Canadá, com 6 milhões de toneladas, e à frente do México, que exportou aproximadamente 3,2 milhões de toneladas.
O aumento proposto por Trump poderia representar um desafio ainda maior para a indústria siderúrgica brasileira, que já vem enfrentando a pressão de medidas protecionistas e concorrência global.
Especialistas afirmam que, se implementada, a elevação da tarifa poderá aprofundar as tensões comerciais e afetar diretamente as relações comerciais entre os EUA e seus parceiros, aumentando o risco de retaliações e impactando o fluxo internacional de aço.
Da redação Estrutural On-line
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