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Imagem de WikiImages por Pixabay |
Os rebeldes houthis, grupo armado xiita do Iêmen, reivindicaram neste domingo (4) a responsabilidade por um ataque com míssil balístico que atingiu a região próxima ao aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, Israel. O incidente deixou ao menos seis pessoas levemente feridas e interrompeu temporariamente as operações no terminal aéreo.
Em comunicado oficial, o porta-voz militar dos houthis, Yahya Sarea, afirmou que a ação foi executada com um míssil balístico hipersônico, e que o alvo foi atingido com êxito. Ele também renovou o alerta a companhias aéreas internacionais, declarando o aeroporto israelense como “inseguro” para o tráfego aéreo.
De acordo com Sarea, os sistemas de defesa dos Estados Unidos e de Israel falharam em interceptar o projétil. Ele ainda relatou que o ataque teria causado uma evacuação em massa e a paralisação das operações do aeroporto por mais de uma hora. O grupo também afirmou ser responsável por um ataque com drone contra a cidade de Ashkelon, ao sul de Tel Aviv, ocorrido no dia anterior.
As ações, segundo o porta-voz, são uma resposta contínua à ofensiva israelense em Gaza e ao apoio militar dos Estados Unidos a Israel. Ele reforçou o compromisso do grupo com o povo palestino, prometendo continuar os ataques até que o cerco a Gaza seja encerrado.
Do lado israelense, o ministro da Defesa, Israel Katz, reagiu com firmeza, afirmando que qualquer agressão contra o país será respondida com força multiplicada. O Exército israelense confirmou que um artefato — ainda não identificado se foi um míssil completo ou apenas fragmentos — caiu nas proximidades do aeroporto, provocando uma coluna de fumaça.
As autoridades israelenses realizaram uma avaliação de segurança junto a órgãos de emergência e decidiram reabrir o aeroporto, retomar o tráfego ferroviário e liberar os acessos ao terminal.
Da redação Estrutural On-line
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