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Reprodução / CFTV |
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na noite de sexta-feira (4/4), dois suspeitos de um assassinato com requintes de crueldade ocorrido no Riacho Fundo 1. A vítima, Sidnei Martins de Oliveira, de 56 anos, foi morta com dezenas de facadas e teve o corpo esquartejado. Os restos mortais foram encontrados dentro de caixas plásticas descartadas em via pública.
A investigação, conduzida pela 29ª Delegacia de Polícia, revelou que Sidnei foi levado por Augusto César Nunes Romano, 23, e Gerson Sousa Basílio, 52, conhecido como "Paraíba", até um apartamento localizado na QN 7, onde teria sido assassinado por volta das 3h40 da madrugada de sexta.
Imagens de segurança analisadas pelos investigadores mostram três homens entrando no imóvel — entre eles, a vítima. Poucas horas depois, por volta das 9h30, apenas dois deles são vistos deixando o local. Segundo a polícia, o crime teria sido motivado por uma suposta traição envolvendo a mulher de "Paraíba" e a vítima.
De acordo com o depoimento dos suspeitos, os três passaram a noite consumindo bebidas alcoólicas. Em determinado momento, a discussão terminou em violência. Sidnei foi atingido por pelo menos 39 golpes, todos concentrados no pescoço. Após a execução, os autores utilizaram uma faca de serra e uma tesoura para esquartejar o corpo.
O imóvel utilizado no crime não pertencia a nenhum dos envolvidos. Segundo a polícia, o local era de um amigo de Augusto, que estava ausente na hora do homicídio. Após cometerem o crime, os suspeitos seguiram para o Riacho Mall, shopping localizado na entrada da cidade, às margens da BR-060. Em seguida, Augusto retornou ao apartamento, limpou a cena e escondeu os restos mortais em duas caixas.
As partes do corpo foram deixadas em locais distintos: uma foi jogada em um contêiner no final da rua, e a outra, com cabeça e membros, foi abandonada poucos metros acima. A cena chamou atenção de moradores, que perceberam sangue escorrendo de uma das caixas e acionaram as autoridades.
Augusto não possuía antecedentes criminais, ao contrário de Gerson, que já tinha diversas passagens, incluindo homicídio e violência doméstica. Ambos agora respondem por homicídio doloso qualificado.
A brutalidade do caso que chocou todo o DF mobilizou rapidamente a polícia, que conseguiu esclarecer o crime em poucas horas após a denúncia.
Da redação Estrutural On-line
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