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O Brasil atingiu, neste domingo (20), a marca de 1.019.033 casos prováveis de dengue registrados em 2025, segundo dados atualizados do Ministério da Saúde. A informação se refere ao fechamento da 15ª semana epidemiológica, encerrada no último dia 12, e inclui também 681 mortes confirmadas em decorrência da doença.
Embora o número represente uma queda significativa em relação ao mesmo período de 2024 — quando o país enfrentou o pior surto da história, com mais de 6,6 milhões de casos —, o cenário ainda preocupa autoridades e especialistas em saúde pública. Se o ritmo atual de contágio se mantiver, 2025 poderá encerrar como o segundo ano com maior número de infecções por dengue no Brasil, superando os dados de 2023, que acumulou cerca de 1,6 milhão de ocorrências.
A concentração dos casos também chama a atenção: mais de 70% das notificações deste ano estão localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Essas três regiões também são responsáveis por 86% das mortes contabilizadas até agora.
Governo amplia combate e foca em áreas críticas
Diante da escalada de infecções, o governo federal anunciou, na última quinta-feira (17), a ampliação das ações de enfrentamento à dengue em 312 municípios considerados prioritários. A mobilização envolve reforço nas equipes de vigilância, distribuição de insumos, campanhas educativas e intensificação das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da mobilização conjunta entre União, estados e municípios. “A redução em relação a 2024 é significativa, mas não podemos baixar a guarda. A dengue ainda representa uma ameaça à saúde pública e exige resposta rápida e coordenada”, afirmou.
Especialistas ressaltam que, apesar do recuo nos números, o país precisa manter medidas preventivas permanentes, como o controle de criadouros e a vacinação em áreas de maior risco. A chegada do outono, com a diminuição das chuvas em parte do território, pode colaborar para a desaceleração do avanço da doença, mas o alerta continua ligado.
Da redação Estrutural On-line
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