Leandro Grass, o deputado das sacolinhas é condenado pelo TRE-DF e fica inelegível

Reprodução / Facebook

O Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) decidiu, por maioria dos desembargadores, tornar inelegível por oito anos Leandro Grass, candidato derrotado da Federação PT-PV-PCdoB ao GDF em 2022. A decisão foi tomada durante uma sessão de julgamento realizada nesta segunda-feira (04/03), sendo que Grass é o atual presidente do Iphan Nacional.

Os juízes concluíram que Grass cometeu um delito eleitoral ao desrespeitar as normas permitidas para a campanha eleitoral e difamar seu oponente Ibaneis Rocha com informações falsas e notícias falsas.

A sentença foi resultado de uma acusação feita pela coligação de Ibaneis Rocha, que alegou que o candidato derrotado utilizou indevidamente os meios de comunicação social para atacar, sem evidências, a administração do emedebista.

De acordo com os desembargadores, o candidato que não foi eleito utilizou o tempo gratuito de rádio e TV (programa eleitoral e inserções) e a internet para promover propaganda negativa contra o candidato Ibaneis, incluindo a disseminação de notícias falsas, desinformação grave, calúnias e difamações.

A decisão estabelece que tanto Leandro Grass quanto a vice da chapa, Olgamir Amâncio, serão igualmente condenados.

Nos bastidores já era evidente que o presidente do Iphan Nacional começou a agir com o objetivo de se posicionar para as eleições de 2026. Recentemente, ele voltou a expressar críticas e desaprovação em relação ao trabalho realizado por Ibaneis Rocha em seu segundo mandato.

Uma outra iniciativa que estava em curso e que deve ser interrompida era a adesão dele ao PT, partido do presidente Lula. Sua entrada no partido seria forçada por ordem da primeira-dama Rosângela da Silva.

Em menos de uma semana, a esquerda de Brasília sofreu seu segundo revés. O primeiro ocorreu com o ex-governador Rollemberg, que ficou sem solução para o problema das sobras eleitorais devido à decisão do STF. Agora, o distrital mais incompetente que já passou pela CLDF está pagando pelas mentiras e atuação dissimulada durante o período eleitoral.

Da redação Estrutural On-line