A operação ocorreu contra alvos militares do Houthis no Mar Vermelho. Segundo os EUA, o grupo seria uma ameaça ao comércio marítimo
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| Imagem de 12019 por Pixabay |
Uma coalização formada pelos Estados Unidos (EUA) e pelo Reino Unido atacou alvos do grupo rebelde Houthis no Iêmen na noite desta quinta-feira (11/1). A ação contou com operações aéreas, marítimas e submarinas.
A ação conjunta ocorreu após o grupo rebelde realizar um dos maiores ataques nas rotas comerciais do Mar Vermelho desde 19 de novembro. O Ministério da Defesa do Reino Unido informou que 21 drones e mísseis foram lançados na região.
“Estes ataques são uma resposta direta aos ataques Houthis sem precedentes contra embarcações marítimas internacionais no Mar Vermelho — incluindo o uso de mísseis balísticos antinavio pela primeira vez na história”, informou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Biden acrescentou que “não hesitará em tomar novas medidas para proteger o nosso povo e o livre fluxo do comércio internacional, conforme necessário”.
A Casa Branca condenou a ação de Houthis sobre as rotas marítimas internacionais no sul do Mar Vermelho. As ações do grupo rebelde ocorrem como forma de protesto aos ataques realizados por Israel na Faixa de Gaza.
Os líderes do Houthis defendem que as operações no Mar Vermelho só serão encerradas com o fim do conflito na Faixa de Gaza. O grupo tem o apoio do Irã e controla uma parte significativa do Iêmen.
Os ataques têm afetado a rota de comércio internacional entre a Europa e a Ásia, que representa 15% da rota marítima mundial.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que está em viagem ao Oriente Médio, destacou que as operações do grupo rebelde poderiam ter consequências.
A ação dos Estados Unidos acontece enquanto o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, está internado devido a complicações de uma cirurgia para câncer de próstata.
Por Maria Eduarda Portela - Metrópoles
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