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A dor que fica, nos que ficam


A saudade quando chega, me pego a pensar, o quanto tem pessoas que nós amamos que sofreram a vida inteira, partiu dessa vida e não conseguiu atingir seus propósitos.

Não sei se é egoísmo da minha parte ou somente falta de conhecimento, pensar que quando a morte chega, sempre questionamos, nunca aceitamos e pensamos que tinha muito para viver. Isso faz doer.

Sempre queremos ficar mais tempo com aquele ente querido. Mas quando raciocínio de uma maneira mais aprofundada, vejo que muitas pessoas partiram de maneira dolorosa, com bastante sofrimento para si e para aos que estão ao seu redor.

Durante esses momentos de reflexão chego a conclusão que somos ingratos. Não porque acreditamos que os que já se foram, não atingiram seus objetivos aqui na terra, mas sim, pelo motivo que queríamos que eles chegassem até seus objetivos que muitas vezes não são os deles, mas os nossos. Tento me apegar a isso para ver se a dor diminui.

A morte é um mistério e tem vários tipos pensamentos distintos, quando o debate é: Qual a melhor maneira de partir dessa vida ? Acredito categoricamente que a ida repentina seja melhor, devido não haver sofrimento ou se houver, é rápido. Já de outras formas é complicado. Quer dizer, a morte não é simples para ninguém. Mas pode ser um conforto para muitos. Se é que me entendem.

Por Francisco Gelielçon

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