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PCDF cumpre 12 mandados contra grupo que operava falso cartório

Grupo operava falso cartório em São Sebastião. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiás, São Paulo e no DF


PCDF / Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu 12 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em Goiás e São Paulo, na manhã desta quinta-feira (1º/6), contra um grupo suspeito de oferecer serviços em um cartório falso. São alvos da operação mentores dos falsos cartórios, como um tabelião de São José do Rio Preto (SP) e seus auxiliares – afastados das funções temporariamente.

A Operação Sumérios, conduzida pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) e com o apoio da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de São Paulo e as Polícias Civis de Goiás e São Paulo, aponta que o grupo é investigado pelos crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica, crimes contra as relações de consumo e de integrar organização criminosa.

“[A atuação do grupo] Coloca em grave risco a fé pública. Através de documentos que foram autenticados sem que haja a prévia conferência do original, indivíduos conseguem abrir contas em nomes de terceiros, fazer empréstimos, tomar posse em cargos públicos através de diplomas que não são verdadeiros e também a possibilidade de declarar mortas pessoas que estão vivas”, explica Ulysses Luz, delegado-chefe da 30ª DP.

Veja:


A investigação apurou que alguns grileiros diziam-se donos de um cartório em São Sebastião, que seria utilizado para facilitar na prática de crimes envolvendo o parcelamento irregular do solo urbano. Para confundir a população, o grupo criou uma empresa intitulada Cartório Digital, mas não dispunha de atribuições próprias de um tabelião.

Membros do grupo estavam associação a tabeliões de outros estados, responsáveis por autenticar milhares de documentos, sem conferência com os originais.

A operação desta quinta-feira (1º) é desdobramento de uma operação que ocorreu no ano passado contra a atuação de grileiros de terras em São Sebastião. O grupo movimentou, na época, mais de R$ 20 milhões com cartório falso. Empresários, advogados e agentes públicos foram alvos dessa operação.

Por Felipe Torres - Metrópoles

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