EITA ! Bêbados, PM de Minas e auditor são presos por confusão com polícia

Confusão que começou dentro de bar na 202 Sul teve briga entre policiais, soco, chute, intimidação, resistência e xingamentos

Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line

Uma confusão na madrugada deste sábado (17/12), em frente a um bar da 202 Sul, envolveu policiais do Distrito Federal, um PM de Minas Gerais e um auditor da Receita Federal. Segundo relatos de testemunhas, o militar mineiro e o auditor, bêbados e armados, xingaram e agrediram policiais da capital.

O caso começou por volta de 0h30. PMs que patrulhavam a região viram um homem armado na região, mas, na abordagem, ele mostrou a identificação de policial de Minas Gerais. Minutos depois, houve uma confusão dentro do bar e esse mesmo PM estava envolvido, discutindo com seguranças e bem próximo de partir para agressão física, segundo testemunhas.

Abordado novamente, ele foi levado para fora do comércio e imobilizado no chão, resistindo à ação dos militares, xingando eles e gritando que não seria preso. Nesse momento, um amigo do mineiro apareceu, também armado, e aumentou a confusão.

O PM de Minas deu um soco de raspão e deu um chute na mão no militar que estava fazendo a abordagem, o amigo empurrou os PMs de Brasília e os dois encurralaram a equipe. O reforço chegou e a dupla continuou resistindo, mas recebeu voz de prisão em flagrante por desobediência, resistência, desacato e lesão corporal.

Eles tiveram que ser levados ao Hospital de Base por conta de escoriações do meio da briga. No local foi possível identificar o amigo do mineiro como analista tributário da Receita Federal. Depois do atendimento, eles foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) e a Polícia Militar de Minas Gerais foi comunicada do caso.

Os autuados pagaram fiança e foram liberados para responder em liberdade. O policial do DF agredido na abordagem ainda registrou que o acusado cometeu crimes de desobediência e agressão a um superior hierárquico, que são infrações previstas no Código Penal Militar.

Por Alan Rios, Carlos Carone e Mirelle Pinheiro - Metrópoles