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No DF, servidor do Depen abre fogo e mata funcionário de hamburgueria

David Ferreira morreu ao dar entrada no Hospital Regional do Paranoá. O policial penal federal Gil Paulo Siqueira de Melo, 28, foi preso


PCDF investiga a morte de David / Arquivo Pessoal

Um servidor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) matou a tiros um jovem de 21 anos, próximo a um bar, em São Sebastião, na madrugada do último domingo (30/10). David Williank Aguiar Ferreira (foto em destaque) perdeu a vida ao dar entrada no Hospital Regional do Paranoá. O policial penal federal Gil Paulo Siqueira de Melo, 28, foi preso em flagrante por policiais militares que passavam pelo local.

De acordo com as investigações conduzidas pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião), o crime ocorreu quando David, que trabalhava em uma hamburgueria e em um lava a jato, cruzou o caminho do policial penal federal. Ambos discutiram e Gil abriu fogo, atingindo o rapaz no tórax.

A coluna apurou que na noite anterior, David e o policial estavam no mesmo bar que transmitiu a final da Copa Libertadores, entre Flamengo e Athlético Paranaense. Depois do jogo, a vítima e um grupo de amigos foram para outro local participar de uma festa que durou até as 4h da manhã do último domingo (30).

Motivação

A Polícia Civil ainda apura a motivação do homicídio. De acordo com testemunhas ouvidas pelo Metrópoles, antes de ser morto, David voltou ao bar onde estava para procurar um aparelho celular que havia esquecido no local. “Ele achou o telefone e saiu do bar. Logo depois se aproximou de um carro chamado por aplicativo onde havia algumas meninas. David e o atirador conversaram alguma coisa e ele atirou”, disse uma testemunhas ouvida pela coluna.

O servidor do Depen entrou no carro onde estavam as garotas e gritou para a motorista seguir em direção a um condomínio em São Sebastião. Desesperado, um amigo que estava com David começou a gritar por socorro e foi atendido por um enfermeiro que prestou os primeiros socorros ao rapaz. Policiais militares que fazem o curso de formação pararam o carro após a testemunha acenar.

Os PMs perseguiram o veículo por aplicativo onde estava o servidor do Depen e fizerem a prisão em flagrante. O policial penal federal foi levado para a delegacia, e a pistola usada no crime foi apreendida. As investigações prosseguem para identificar a motivação do assassinato.

Por Carlos Carone, Jéssica Ribeiro e Mirelle Pinheiro - Metrópoles

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