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Superlua desfila no céu de Brasília nesta terça; ápice ocorre às 0h

Evento aguardado na capital começou às 18h, seguida do pôr do sol; o aspecto próximo do satélite, maior em 14%, se explica pelo perigeu, que é a fase em que a lua está mais perto da Terra


Vale lembrar que nesta quarta-feira (15/6), a superlua volta a aparecer a partir das 19h11 - (crédito: Ed Alves/CB)

A superlua tomou o céu de Brasília no começo da noite desta terça-feira (14/6). O evento começou às 18h04 e podia ser visto no sentido leste, lado oposto onde o sol se punha, instantes antes. Do alto da Torre de TV, o satélite apareceu entre o primeiro e o segundo arco da Ponte JK, no sentido Jardim Botânico.

Apesar de um céu bastante nublado ao horizonte, o final de tarde desta terça contou com a presença da superlua no céu carregado ao horizonte. Os fotógrafos que viram o surgir da lua a partir do solo festejaram a chegada do fenômeno cinco minutos depois.

Nos primeiros 15 minutos, a coloração laranja saudava o céu da mesma cor, do sol que se despedia a oeste. A leste, de onde vinha a superlua, o céu nublado interrompia o prazer de quem acompanhava o fenômeno. A forte luz raiava pelas nuvens ocultas do começo da noite, convidando a ficar para ver o melhor do espetáculo.

O satélite se amarelava enquanto entrava pelo alto do céu brasiliense, cortando as insistentes nuvens no horizonte. A tendência era que o mau tempo cessasse ao largo da noite.

O aspecto próximo do satélite, maior em 14%, se explica pelo perigeu, que é a fase em que a lua está mais perto da Terra. Coincidindo com a lua cheia, a superlua contempla a visão dos brasilienses, com um luar gigante e luminoso em sua totalidade. Isto porque a distância para o nosso planeta diminuiu em "apenas" cinco mil quilômetros, ficando a 352 milhões de metros da superfície terrestre. O ápice do fenômeno, no entanto, deve se dar por volta da 0h desta quarta-feira (15/6). Nesta quarta-feira (15/6), a superlua volta a aparecer a partir das 19h11.

O fotógrafo Léo Caldas, 46 anos, compartilhou o mezanino da Torre de TV com a equipe do Correio, após mais de uma década fotografando a superlua desde a plataforma superior. "Existe muita mudança no nascer e no pôr dos astros, por isso é um desafio. Há uma variação cíclica, então ela nem sempre aparecem no mesmo lugar. O pôr da lua também é muito bonito, mas não é comum acompanharem por ser de madrugada. Quanto à fotografia, você programa a câmera e ela faz o trabalho por si. Enquanto a câmera trabalha, eu contemplo tudo.", afirma.

Por Paulo Martins / Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes - Correio Braziliense

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