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Audiência Pública discute a criação de uma nova região administrativa no DF

Subordinado à administração do Recanto das Emas, o Setor Habitacional Água Quente busca ser a 34ª região administrativa do Distrito Federal; reunião acontecerá no Centro Educacional Myriam Ervilha, em abril



Em audiência pública marcada para 9/4 a evolução do Setor Habitacional Água Quente para região administrativa independente será o foco do debate. A reunião acontecerá no Centro Educacional Myriam Ervilha, das 9h às 12h, e terá transmissão no canal da Administração Regional do Recanto das Emas, no YouTube.

O isolamento geográfico do setor habitacional um dos pontos em debate antes da decisão. A possível nova RA XXXIV, que hoje faz parte da RA XV (Recanto das Emas), a 17,6km da entrada mais próxima à cidade, pelo Núcleo Rural Vargem da Bênção, conhecida popularmente como Fazendinha.

Água Quente está a 22km da sede administrativa do Recanto das Emas. O administrador Carlos Dalvan (PP) explica ter focado em uma gestão de independência para o setor. “A distância entre o centro e Água Quente dificulta a adoção das políticas públicas, com certeza. É difícil aplicar políticas apenas com um gestor local com um contato quase remoto com o gabinete”, destaca.

No entanto, o setor habitacional está apenas a 2,2km do centro do de Santo Antônio do Descoberto, no Estado de Goiás. A escola onde a audiência ocorrerá, por exemplo, está a 1,4 Km da divisa com o estado vizinho. Carlos Dalvan relata, no entanto, que em seu mandato não houve qualquer interesse em uma anexação territorial de Água Quente por parte dos agentes públicos do estado de Goiás.

O administrador recantense ressaltou que Água Quente tem potencial para se desenvolver de forma autossuficiente. “Com a criação da região administrativa, os serviços públicos deixam de ser precários. Além disso, o setor tem espaço para o desenvolvimento de moradia e do comércio. A nossa administração focou na criação da RA, a fim de resolver questões fundiárias e outras melhorias pendentes como o tratamento de água e o saneamento básico”, avalia.

Por Paulo Martins - Correio Braziliense

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