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Polícia prende três suspeitos de espancarem jovem até a morte

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, outros quatro agressores já foram identificados


Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

A Polícia Civil do DF prendeu nesta terça-feira (16) três dos sete suspeitos de espancar até a morte o jovem Daniel Júnior Rodrigues de Freitas. O crime aconteceu na madrugada de 10 de outubro, após uma discussão ocorrida horas antes em um bar no Polo de Modas do Guará. O caso está na 4ª Delegacia de Polícia (Guará). Dois dos suspeitos são pai e filho e responderão por homicídio qualificado por motivo fútil.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Anderson Jorge Espíndola, os outros quatro agressores já foram identificados e serão presos em pouco tempo. Nenhum dos suspeitos tinha passagem pela polícia. Tanto Daniel como um dos sete agressores — o que foi preso junto com o pai — comemoravam seus aniversários no bar onde aconteceu o crime.

“Uma das pessoas presa é o aniversariante, que estava lá acompanhado da mãe, do pai e dos amigos”, contou Espíndola, que afirmou que o crime foi bárbaro e fútil. “Uma situação esdrúxula, fútil, um esbarrão dentro de um bar, várias pessoas embriagadas, iniciou-se uma briga no interior do bar, os seguranças colocaram um grupo para fora, mas eles ficaram lá fora aguardando a saída do Daniel. E quando ele saiu, mais uma briga que resultou no espancamento até a morte do Daniel”, narrou o delegado.

Para Espíndola a situação aconteceu em decorrência do excesso de bebida. Ainda de acordo com o delegado, um dos objetos de Daniel desapareceu, e há a possibilidade de a acusação de homicídio ser convertida em latrocínio, crime ainda mais grave para a Justiça.

“Ainda não há mandado de prisão contra os outros [suspeitos]. As investigações continuam. São sete vidas que vão responder a um processo criminal que fatalmente vai resultar em condenação, por prática de homicídio, e a vida que eles ceifaram. Os familiares de todas essas pessoas acabam sofrendo juntos”, comentou o responsável pelas investigações.


Por Luiz Calcagno, do R7 e Hariane Bittencourt, da Record TV, em Brasília

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