Avião precisou retornar ao finger para realizar o desembarque da passageira indisciplinada
Mais de 20 meses após o início da pandemia que já contaminou 22 milhões de brasileiros e deixou um triste saldo de 612 mil mortos, algumas pessoas parecem ainda não teresem se convencido do uso de proteção em ambiente cheio e fechado.
O voo LA 3633 deveria ter partido às 14h25 do Aeroporto Santos Dumont, no Rio. A aeronave já taxiava na pista para a decolagem, quando a tripulação pediu que a mulher colocasse a máscara, medida obrigatória de proteção contra a transmissão do novo coronavírus, até para vacinados contra a covid-19.
A passageira, no entanto, teria se recusado a obedecer a regra.
No vídeo abaixo, ao final desta reportagem, é possível ver o instante em que a passageira foi retirada por agentes federais.
De acordo com o Campo Grande News, por conta da discussão interminável, a tripulação se viu obrigada a acionar a PF. Após ser abordada pelos policiais, a mulher desceu do avião de máscara e sob os protestos dos demais passageiros, já que a confusão atrasou a decolagem em mais de 40 minutos.
O Campo Grande News apurou que embora a aeronave fosse aterrissar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, a passageira faria somente a conexão para voo com destino a Campo Grande.
Os detalhes sobre o comportamento e outros dados da passageira não foram divulgados porque a empresa mantém informações referentes aos clientes em sigilo.
No Brasil, a Lei nº 14.019 obriga que todos usem máscara nos meios de transporte coletivo desde 2 de julho de 2020.
Leia a nota que a Latam enviou:
A LATAM Airlines Brasil informa que a aeronave que fazia o voo LA 3633 (Rio de Janeiro /Santos Dumont - São Paulo/Guarulhos) desta quarta-feira (17) precisou retornar ao finger (posição de embarque e desembarque) para realizar o desembarque de uma passageira em função de comportamento indisciplinado.
Após o desembarque, o voo seguiu viagem para o destino final em completa segurança. A LATAM reforça que segue os mais elevados padrões de segurança, atendendo rigorosamente aos regulamentos de autoridades nacionais e internacionais.
POR LUIZ FARA MONTEIRO | Do R7
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