Familiares e amigos ficaram preocupados depois que Luiz Carlos de Araújo deixou de responder as mensagens pelo celular
A Polícia Civil de São Paulo informou nesta quarta-feira (22), que a morte do ator Luiz Carlos de Araújo, de 42 anos, foi acidental. De acordo com o laudo conclusivo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi por asfixia e uso de drogas.
O artista ficou conhecido pela participação na novela “Carinha de Anjo”, do SBT. Após não conseguirem manter contato com o ator, ele foi encontrado por amigos e pela Polícia Militar (PM) já sem vida, no último dia 11 de setembro, no seu apartamento, localizado na região central de São Paulo.
Familiares e amigos ficaram preocupados depois que Luiz Carlos de Araújo deixou de responder as mensagens pelo celular. Desconfiados, amigos mais próximos da vítima acionaram a polícia e junto com um chaveiro, conseguiram entrar no imóvel e encontraram Luiz Carlos sozinho sobre a cama, com um saco plástico na cabeça e a barriga para cima.
Segundo o resultado do exame necroscópico, o artista teria utilizado um saco plástico para aliviar a ansiedade, por intermédio de uma polêmica técnica conhecida na literatura médica como re-respiração, que consiste em colocar um saco de papel na boca e assoprá-lo. O saco plástico que Luiz Carlos usou sobre a cabeça elevou o teor de dióxido de carbono, que é tóxico, e reduziu o de oxigênio.
COMBINAÇÃO FATAL: ASFIXIA E DROGAS
"Tal prática pode ter como complicação a asfixia por confinamento", conforme nota publicada pela 1ª Delegacia Seccional Centro.
De acordo com a delegacia, a perícia médica informou que essa asfixia associada ao uso de antidepressivos, bebida alcoólica e cocaína contribuíram para que Luiz Carlos de Araújo perdesse a consciência o levando a "morte acidental".
"Asfixia acidental, causada pelo rebaixamento do nível de consciência. Associada ao confinamento dentro do saco plástico. Usou também cocaína, antidepressivos e álcool", informou o delegado seccional Centro, Roberto Monteiro, ao portal de notícias do G1.
LAUDO APONTA MORTE ACIDENTAL
Diante das evidências, a Polícia Civil chegou a conclusão que a morte foi acidental, uma vez que não tinha sinais de violência. A morte do ator teria ocorrido de quatro a cinco dias antes de o corpo ter sido encontrado.
Antes do divulgação do laudo, a Polícia Civil trabalhava com três hipoteses para a morte do ator: suicídio, assassinato e uso de substância tóxica.
Amigos do ator não notaram nenhum sinal de depressão ou de desânimo de Luiz Carlos. A porta do imóvel estava trancada pela parte interna, e nenhuma câmera registrou a entrada de qualquer pessoa no apartamento além do ator.
O laudo pericial revelou ainda, o consumo de remédios e drogas. E que elas estão associadas a uma asfixia acidental pelo fato de Luiz Carlos ter usado um saco plástico na cabeça.
Da redação Estrutural On-line
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