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Rodoviários do DF param por 24 horas e deixam mais de 700 mil pessoas sem transporte público

Paralisação estava programada desde semana passada e retorno só deve acontecer amanhã (4)


Mais de 700 mil pessoas deixaram de usar o transporte coletivo do Distrito Federal nesta segunda-feira (03).

Motoristas e cobradores cruzaram os braços  para exigir vacinação contra a Covid-19.

O Sindicato dos Rodoviários do DF (Sinttrater), anunciou que o serviço será interrompido por 24 horas.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) considerou a greve “ilegal e abusiva” e determinou multa de R$ 1 milhão.

No entanto, a Justiça do Trabalho manteve a greve com 60% dos ônibus rodando o que também não foi atendido pelo sindicato.

Um tapa na cara do desembargador que não anda de ônibus e cuja decisão foi desobedecida.

Com a greve do Metrô-DF, que segue parado pelo seu décimo quinto dia, a população do DF, usuária  dos transportes coletivos, amanheceu sem ônibus.

Os rodoviários paralisaram 100% do serviço. Eles pressionam a Secretaria de Saúde para destinar vacina contra covid à categoria.

A situação fica complicada se cada categoria resolver fazer greve para reivindicar a vacina.

Um levantamento, junto as secretarias de Saúde de todo país, aponta que 31.812.086 pessoas tomaram a primeira dose e 15.822.973 a segunda, num total de mais de 47,6 milhões de doses aplicadas até ontem (domingo).

O número representa 15,02% da população brasileira com mais de 211 milhões de pessoas.

O DF, chega a 456,5 mil vacinados com 1ª dose contra Covid; total representa apenas 15% da população composta por mais de 3 milhões de habitantes.

O Brasil ainda não imunizou totalmente todos os grupos de idosos por falta de vacinas.

Sobre a reivindicação dos rodoviários, a Secretaria de Saúde afirma que “a pasta seguirá trabalhando para que os grupos de maior risco e os setores estratégicos da sociedade sejam imunizados”.

No entanto, a pasta informa que a vacinação de toda a população do DF, depende da produção e do envio de novas doses de vacinas.

Em resumo: Fazer  greve para exigir vacina contra covid, é querer furar a fila formada por centenas de pessoas que estão a frente, inclusive os portadores de comorbidades.

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