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Trabalhadores do transporte público do DF realizam protesto para pedir prioridade na vacinação contra a covid-19

Os rodoviários cobram agilidade do governo federal no repasse das vacinas; grupos de pais também protestaram pedindo prioridade na vacinação de pessoas com síndrome de down  


Os profissionais rodoviários do Distrito Federal realizaram, nesta manhã (7/4), um protesto na Esplanada dos Ministérios para pedir que a categoria seja incluída na lista de prioridade das pessoas a serem vacinadas. Assim como os policiais e profissionais de educação, os rodoviários destacam que o serviço de transporte público e privado continua acontecendo mesmo durante a pandemia. 

Dados do Sindicato dos Rodoviários do DF mostram que 22 trabalhadores do transporte já morreram em decorrência de covid-19. Cerca de 200 ônibus participaram da manifestação. Em entrevista à imprensa local, o vice-presidente do sindicato, João Jesus de Oliveira, disse que mesmo com todo cuidado adotado pelas empresas para se prevenir contra o novo coronavírus, diversos profissionais são contaminados porque muitos ônibus circulam diariamente lotados de passageiros.

“O sindicato vem orientando os trabalhadores, com o uso de máscara, que não fiquem mais de 2 horas com a mesma e troquem, que usem álcool em gel, evitem passar a mão nos olhos.. Mesmo com precaução, a categoria é contaminada. Não vamos esperar que morra mais gente”, diz Oliveira. 

Sobre o ato, ele descreveu que não se trata de um ato para cobrar o governo local, mas sim o governo federal que, no momento, é o responsável pelos repasse de vacinas para o DF. “Esse ato é exclusivamente para cobrar o Governo Federal para entregar vacinas com mais agilidade para cada estado. Estamos aqui atendendo um clamor da categoria.”



Carreata

Também em carreata, nesta manhã de quarta-feira, grupos de pais da Federação das Associações Brasileira de Síndrome de Down e da Associação DFDown reivindicaram, em frente ao Palácio do Buriti, que as pessoas com síndrome de down sejam incluídas nos grupos prioritários. 

Segundo os organizadores da manifestação, a medida se faz necessária em razão da vulnerabilidade que uma pessoa com down é exposta, devido à dificuldade em manter as medidas de segurança, à intolerância sensorial ao uso de máscara, à dificuldade em reconhecer os sintomas e à baixa imunidade. Eles também têm alta incidência de obesidade, diabetes, problemas cardíacos e problemas respiratório. 

Por redação Estrutural on-line

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