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EXCLUSIVO: Um dos nomes mais notórios do rap de Brasília retoma sua formação original

O Port Ilegal Rappers, grupo formado em meados de 2009 por Sparro (Marconys), Naldinho (Erinaldo) e Paulysta (Marcelo) está de volta após 7 anos sem seu trio oficial e vamos contar um pouco dessa história.

Os amigos se juntaram (em 2009) para uma conversa com o intuito de montarem um projeto musical para mostrarem a realidade das periferias, queria também chegar às paradas de sucesso, ouvir suas músicas nos carros, rádios e plataformas digitais e enxergaram no rap essa chance. Logo o estilo gang star rap que traziam em suas letras começou a chamar a atenção, as músicas “Sistema Cabuloso” e “Brinquedinho Criminal” serviriam para colocar o Port Ilegal Rappers de vez no cenário e em pouco tempo já eram “apadrinhados” pelo DJ mais conceituado do rap do DF. “O DJ Markynhos da Smurphies foi o nosso padrinho, nos deu moral, nos abraçou!” Afirma Marcelo Paulysta.

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Daí em diante vieram muitas apresentações em shows, festivais importantes por Brasília, matérias em jornais, revistas e se engana quem pensa que ficou por aí. Os garotos da cidade Estrutural receberam e aceitaram convites em Goiás, Tocantins e São Paulo, provando o potencial e demonstrando preparação. “Antes mesmo de lançarmos oficialmente as primeiras músicas autorais, a gente já se apresentava, treinava, cantando músicas de outros artistas, acho que isso nos ajudou a lidar com a questão palco, público e postura.” Lembrou Sparro.

                                

Junto com a consolidação, chegaram milhares de seguidores, milhões de acessos e visualizações, destacando a musica “Nós tá Cruel” vista por quase 400 mil vezes no youtube. Segundo Naldinho, em outros canais de coletâneas, a música ultrapassa mais de 1 milhão de views. Em pesquisa feita nas plataformas digitais de músicas o Estrutural On Line pôde apurar o grande sucesso do Port Ilegal Rappers e constatou também que o grupo da Estrutural tem parcerias com vários artistas e grupos de renome do gênero como: Pacificadores, Voz Sem Medo e Tribo da Periferia. O trio ainda ressalta o orgulho de já terem feito shows com as inspirações do inicio: Realidade Cruel, Facção Central e até abertura de show dos Racionais que sem dúvidas, são os maiores nomes do rap nacional. “Parecia não cair a ficha quando vi a gente dividindo o palco com os nossos ídolos, foi emocionante!” Diz Sparro. “Foi muito rápido,  gratificante demais receber o apoio e a amizade da galera que foi a nossa inspiração.” Completa Paulysta.

Em 2012 sofreram a primeira baixa quando Sparro decidiu seguir carreira solo com a música gospel, deixando então o grupo na responsabilidade dos amigos remanescentes Naldinho e Paulysta que em 2013 retomaram a rota do sucesso emplacando a música ”Na capital do crime” na coletânea 2 contra o mundo que foi sucesso nacional. A dupla continuou na estrada até que no final de 2016 Naldinho também se afastou  deixando os fãs preocupados quanto ao destino de um dos maiores nomes do rap distrital. Mas, como toda boa história de sucesso, o Port Ilegal Rappers continuou na ativa e para a felicidade do seu público, os fenômenos se reuniram novamente e voltaram com tudo recebendo em 2020 o prêmio do Edital Aldir Blanc Grand Circular por serviços coletivos de grande relevância à cultura do Distrito Federal. “Temos cerca de 50 músicas na internet, 5 vídeo clipes gravados, participações em festivais importantes para o nosso gênero musical como o festival do cerrado, o periferia 360, e  o festival up crew, mas a nossa volta com a formação original foi um dos maiores acontecimentos para nós. Os fãs e apoiadores esperavam e vibraram com isso!” Se orgulha Naldinho.

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Visão de Raio X é a música mais recente e já vem fazendo muito sucesso nas paradas e perguntados sobre a influência que o trio tem nas comunidades e a responsabilidade de representarem as periferias em suas letras, eles finalizam: “ Voltamos para sermos ainda melhores, voltamos para continuar mandando o nosso recado em forma de música e fazer os nosso ouvintes refletirem sobre a realidade em que vivemos e assim buscarem saídas positivas nas batalhas diárias,”

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