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Instituto Reciclando Sons inaugura atividades de 2021

Retornando algumas atividades presenciais de 2021, o Instituto Reciclando Sons (IRS) apresentou, o primeiro ensaio com os monitores e monitoras selecionados para os projetos Notas & Canções em convênio com o @Institutobancorbrás e "Amigos da Orquestra", patrocinado pelo @FAC (Fundo de Apoio à Cultura).

O ensaio seguiu as medidas de segurança como aferição de temperatura, uso obrigatório de máscaras de proteção, uso de álcool gel e distanciamento de um metro. Tudo para garantir o bem-estar e a preservação das vidas dos monitores, professores e demais envolvidos.

Veja o vídeo:

Na ocasião foram apresentados os aprovados no processo seletivo para monitoria. A monitoria faz parte de um programa educacional do Reciclando Sons que capacita os futuros profissionais para atuar na instituição. O processo foi um convênio com o FAC, o Instituto Bancorbrás e doadores anônimos.

O objetivo do Projeto Monitoria é a valorização do profissional local, e o incentivo à cultura àqueles que não têm acesso a ela e sua inserção social. São 14 jovens monitores divididos entre o coral e a orquestra do IRS.

Para a fundadora e presidente do Instituto, Rejane Pacheco, os projetos Notas & Canções e Amigos da Orquestra foi "mais uma grande conquista para 2021", e que mesmo vivendo um momento delicado de pandemia, é possível continuar levando música como forma de acalento e educação para a comunidade.

"Estamos com muita esperança que a música, esse ano, possa ser um instrumento de conforto, de convencimento da necessidade de apoiar as ações sociais do Instituto Reciclando Sons e seja como um instrumento de vida".

O Projeto Notas & Canções em convênio com o Instituto Bancorbrás atende alunos a partir de 9 anos com formação básica musical, reforço escolar e ensino do idioma inglês. Possibilita a formação de monitores para atuar na fase inicial de formação musical.

 Emilly Kayla, 16 anos, ingressou no instituto há 1 ano e está bem animada com o retorno para continuar aperfeiçoando a voz com as aulas de canto. ela revelou outra vontade também: - "Eu gosto muito de estar aqui. A minha expectativa é de cantar muito bem e de, futuramente tocar algum instrumento".

O educador e arranjador musical Bruno Araújo, 37 anos, que está na instituição desde 2005, considera o trabalho musical da instituição de extrema importância e se diz confiante no poder de solidariedade que o Reciclando Sons possui: - "Hoje o que a comunidade precisa é de alimento. Espero que possamos ajudar ainda mais".

Ijoet Borges, 25, toca violoncelo na orquestra do IRS e pretende se tornar um grande violoncelista. Ele sente falta de se apresentar em eventos. - "O Reciclando Sons é uma grande oportunidade na nossa cidade para quem quer ser músico. Infelizmente, pararam as apresentações".

Além da educação musical, o Reciclando Sons, tem atuado na linha de frente no combate à fome durante a pandemia.  Segundo Rejane, as apresentações musicais realizadas em 2020, geraram recursos para a campanha "Nos ajude a ajudar", captando quase 12 toneladas de alimentos destinados a 11 mil pessoas.

- "A música é um meio de captação de recursos, por isso não podemos parar as apresentações de 2020, causa da pandemia.

Reciclando Sons

Desde 2001, O Instituto Reciclando Sons atende uma demanda social de educação musical, ressocialização, geração de renda e inclusão social de crianças, adolescentes e famílias. A formação inicial é voltada a pessoas a partir de 7 anos de idade. Os estudantes com melhor desempenho são acompanhados até a fase de profissionalização, quando recebem orientação para a prova de admissão na Ordem dos Músicos do Brasil.

Ao longo desses quase 20 anos de trabalho, passaram pela instituição mais de 3.000 alunos. Por conta da pandemia do COVID-19, o número de alunos diminuiu, mas já estão abertas vagas pra 2021.

Além de uma instituição de ensino musical, o Instituto Reciclando Sons se tornou um lugar de acolhimento e de oportunidades. Muitos dos funcionários que trabalham no Instituto, também foram alunos.

Veja o nosso documentário: 

Sonho

Há 20 anos, Rejane Pacheco enxergou na cidade Estrutural, a oportunidade de levar arte e cultura por meio da música à crianças carentes. Na época, no local funcionava o maior Aterro Sanitário da América Latina, conhecido como lixão, lugar de onde a maioria das famílias retiravam o sustento de casa.

O sonho de Rejane surgiu depois de algumas frustrações na área da música. Ela sonhava em ser violinista desde a infância: "-Eu fui confrontava com o ambiente, de uma forma que se tornou insustentável, então eu acabei desistindo".

A Estrutural era alvo de muito preconceito e discriminação, o que foi um grande desafio a ser enfrentado por Rejane. Mas o sonho de mudar a realidade das crianças da cidade por meio da música, e realização pessoal eram muito maiores.

"Há quem faça a sua parte,
Há quem resgate.
Há quem doe, há quem sofra,
Há quem tire da sua própria boca,
Para ver a dele sorrir".
Programas educacionais IRS

O Projeto Notas & Canções em convênio com o Instituto Bancorbrás atende alunos a partir de 9 anos com formação básica musical, reforço escolar e ensino do idioma inglês. Objetiva conjuntamente a formação de monitores para atuar na fase inicial de formação musical.

O Amigos da Orquestra é voltado para o fomento das práticas musicais de coral e orquestra que visam a sustentabilidade e fortalecimento das ações socioculturais do Instituto Reciclando Sons, tais como: espetáculos musicais produzidos e apresentados por crianças, adolescentes e jovens carentes, produção de material didático e artístico e fomento sociocultural por meio de palestras e intercâmbio com outras instituições.

Denubia Amorim - ASCOM Reciclando Sons

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