As investigações duraram seis meses e mostraram a atuação de um grupo criminoso organizado, baseado em Brasília e voltado, há dois anos, à posse, porte e comércio ilegais de arma de fogo. O Exército Brasileiro contribuiu com as investigações.
Participaram da operação 150 policiais civis e 15 militares da Polícia do Exército – PE. As medidas foram cumpridas nas cidades de Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo, Planaltina, Cidade Estrutural, Núcleo Bandeirante, Gama e Luziânia/GO. Foram apreendidas 70 armas de fogo, milhares de cartuchos, máquinas de recarga e silenciador.
A investigação apontou que militares da ativa do Exército Brasileiro – cabos temporários, integrantes do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados de algumas Organizações Militares vinculadas à 11ª Região Militar, associados a vários despachantes e Colecionadores, Atiradores e Caçadores – CAC´s, faziam a inserção de dados e informações falsos no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas, mediante pagamento de vantagens ilícitas, com o intuito de propiciar a concessão/revalidação de Certificados de Registros – CR de CAC´s e a concessão de Certificado de Registro de Arma de Fogo – CRAF a pessoas que não preenchiam os requisitos legais.
Apurou-se que 18 pessoas integravam o grupo criminoso, criado para ludibriar a Administração Militar, especialmente o Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados, com o fim de facilitar a posse, porte e comercialização clandestina de armas de fogo e munições no Distrito Federal e em Estado de Goiás.
Com informações da ASCOM/DGPC
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