A população da
região de Vicente Pires, cansada de aguardar por ações do GDF na região,
está decidida a fazer uma manifestação nesta sexta-feira, dia 20, a
partir das 17 horas, que provavelmente trará imensos transtornos aos
usuários da via no retorno para casa. Os manifestantes reivindicam um
novo acesso à cidade – uma ponte sobre o córrego Vicente Pires, na via
marginal da Estrutural. Os líderes da nova associação local – AMOVIPE,
representada pelo presidente Gilberto Camargos e pelo Diretor de
Comunicação, Geraldo Oliveira, afirmam que a Via Estrutural será fechada
devido ao fato de a população estar cansada de esperar por providências
do GDF para atender, não só esta demanda, mas todo um contexto de obras
de mobilidade como um viaduto e passarelas na Avenida Estrutural, a
reforma do Viaduto Israel Pinheiro, na EPTG e a instalação de semáforos
dentro da cidade. Segundo Gilberto e Geraldo, as populações de Vicente
Pires, Águas Claras, Park Way e Cidade Estrutural têm seriíssimas
dificuldades de exercer o direito de ir e vir, em virtude da intensa
quantidade de veículos que necessita se dirigir para o mesmo lugar, que é
o Viaduto Israel Pinheiro, na EPTG. Eles acrescentam que as vias
marginais nas imediações desse Viaduto ficam intensamente “travadas”
devido ao “x” que ocorre com os veículos provenientes dessas cidades,
cada um disputando o mesmo espaço. O Israel Pinheiro também possui outro
problema grave, que é a necessidade de haver o controle de seus acessos
por meio de semáforos – um projeto “burro” – segundo os líderes da
manifestação, além de, diariamente, haver a necessidade de agentes do
DER se postarem no lugar para tentarem controlar o caos. Uma das medidas
que o DER está tomando é fechar o acesso à Cidade de Vicente Pires por
baixo do viaduto, a fim de que o tráfego possa fluir melhor para Águas
Claras e Park Way. Com isso, a população de Vicente Pires está sendo
profundamente prejudicada, pois necessita dar extensas voltas até o
viaduto do Jóquei, próximo ao Guará, para depois retornar pelas
marginais e só assim entrar na cidade. Esta é, aliás, a justificativa
dos manifestantes, por terem decidido tomar a Avenida Estrutural. “A
construção da ponte na via marginal da Estrutural evitará, por exemplo,
que parte dos veículos da cidade de Vicente Pires e da Cidade Estrutural
– com cerca de 150 mil moradores – continue a se dirigir para o Viaduto
Israel Pinheiro, na EPTG. Por outro lado, moradores da cidade
Estrutural deixarão de correr riscos na via expressa da Via Estrutural,
ao trafegarem na sua contramão seja à pé, de bicicleta, com motos,
carroças e até mesmo de carro, por pura falta de opção”, afirma Geraldo
Oliveira. “É fundamental que o GDF inicie urgentemente as obras
reivindicadas, pois nossa população só vai tomar essa atitude porque
cansou de aguardar por ações efetivas que resolvam o problema”,
acrescenta Gilberto Camargos.
Fonte: AMOVIPE
Do cafezinho
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