Faltando menos de um ano para o encerramento do prazo que determina a extinção dos lixões em todo o país, o Distrito Federal ainda amarga dificuldades para conseguir desativar o lixão da Estrutural.
A licitação para construção do aterro sanitário de Samambaia, que substituirá a Estrutural como ponto final de descarte de resíduos, ainda não foi concluída pelo GDF.
Lançada em janeiro, a concorrência já foi paralisada duas vezes pelo TCDF (Tribunal de Contas do Distrito Federal). A espera da apreciação dos conselheiros, o governo agora empurra a promessa do fechamento do lixão para 2014. “Já conversei pessoalmente com os conselheiros e tenho a expectativa que o edital será liberado em, no máximo, duas semanas”, afirma o presidente do SLU, Gastão Ramos. ...
Mesmo que a previsão se confirme e que a concorrência caminhe sem novos recursos, o período de chuvas impedirá que as obras do aterro sanitário sejam concluídas até dezembro. “Posso assegurar que até a Copa do Mundo fecharemos. O DF não vai contrariar a lei de resíduos sólidos”, afirma Gastão Ramos. A lei federal determina que até agosto de 2014 não haja mais lixões no país.
O atraso do DF tem sido tema de conferências sobre meio ambiente em todo o país. “A Estrutural é o maior lixão do Brasil. Esta situação é inadmissível para uma cidade que tem os recursos e a infraestrutura necessária para construir um aterro sanitário”, afirma Albino Alvarez, pesquisador do Ipea.
Por Érica Montenegro
Fonte: Jornal Metro Brasília
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