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EUA elevam alerta para a Venezuela e recomendam retirada imediata de seus cidadãos

Estrutural On-line

O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu, nesta quarta-feira (3/12), um novo aviso de segurança orientando que norte-americanos deixem a Venezuela sem demora. O país sul-americano voltou a ser classificado no Nível 4 — o grau máximo de risco adotado pela diplomacia americana — após uma reavaliação das condições políticas e humanitárias locais.

Em comunicado oficial, Washington ressalta que cidadãos dos EUA têm sido detidos pelas autoridades venezuelanas por longos períodos, sem comunicação à embaixada e sem acesso a defesa jurídica adequada. O documento menciona ainda episódios de violência, violações de direitos humanos e deterioração acentuada da infraestrutura básica.

A suspensão de serviços consulares permanece desde 2019, quando a embaixada americana em Caracas encerrou suas atividades. Sem representação diplomática no país, os EUA afirmam não ter meios para prestar auxílio a viajantes em caso de emergência. Por isso, recomendam que residentes legais, turistas e profissionais em missão deixem o território venezuelano o quanto antes.

O alerta reúne uma lista de riscos, como sequestros, execuções, repressão a protestos, presença de grupos armados em regiões de fronteira e escassez generalizada de remédios, combustíveis e itens essenciais. Também indica que, diante da ausência de canais formais de comunicação, eventuais detenções podem ocorrer sem aviso prévio às autoridades americanas.

A atualização do aviso ocorre em meio ao aumento das tensões entre Washington e Caracas. O governo Trump vem endurecendo declarações contra o presidente Nicolás Maduro, cobrando sua saída e apontando violações cometidas pelo regime. Maduro, por sua vez, tem reafirmado que permanecerá no cargo e acusa os EUA de interferência externa e de impor sanções que agravam a crise no país.

Mesmo com a retórica acirrada, o líder venezuelano revelou ter mantido uma recente conversa com Trump, classificando o contato como um “gesto positivo” em meio à crise diplomática. O diálogo, segundo ele, não altera sua posição de “defender a soberania nacional diante de qualquer ameaça”.

Da redação Estrutural On-line

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