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| Reprodução/Redes sociais |
Uma tarde de tensão marcou os trabalhos da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (9/12), quando o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) foi retirado do plenário por agentes da Polícia Legislativa após ocupar a Mesa Diretora como forma de protesto. A movimentação provocou tumulto entre parlamentares e levou ao cancelamento da sessão.
Antes do episódio, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), havia determinado o esvaziamento do espaço, restringindo a permanência apenas a deputados e vetando a entrada de profissionais da imprensa. A medida gerou críticas nos bastidores e acirrou ainda mais o clima no plenário.
Segundo relatos de parlamentares que estavam no local, Glauber Braga resistiu à saída e foi cercado por colegas que protestavam contra a forma como a situação foi conduzida. Vídeos feitos por deputados registraram o momento da intervenção da Polícia Legislativa.
O parlamentar fluminense afirmou que a ocupação da Mesa Diretora foi um ato político diante da decisão de pautar a votação de seu processo de cassação. Ele alegou tratamento desigual por parte da presidência da Câmara em comparação a episódios anteriores envolvendo outros deputados.
A confusão ocorreu pouco antes da sessão destinada à análise do chamado PL da Dosimetria, projeto que pode impactar penas de condenados por tentativa de ruptura institucional. Com o agravamento da crise, a reunião foi oficialmente cancelada, e a remarcação da pauta ainda não estava confirmada até o fechamento desta edição.
Cassação entra na pauta
A Presidência da Câmara incluiu na ordem do dia a análise dos processos de cassação de Glauber Braga e da deputada Carla Zambelli (PL-SP) para a sessão desta quarta-feira (10/12). Já o caso do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) deverá ser apreciado em data posterior.
Os parlamentares serão julgados pelo plenário, que dará a palavra final sobre a manutenção ou não dos mandatos.
Da redação Estrutural On-line
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