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Rebelião em presídio de Hortolândia gera destruição e aciona operação de segurança

Reprodução

A Penitenciária III de Hortolândia, no interior de São Paulo, registrou um princípio de rebelião na manhã desta segunda-feira (24/11), depois que agentes penitenciários recolheram bebidas alcoólicas produzidas de forma clandestina dentro das celas. O episódio provocou destruição em parte da unidade e chamou a atenção de moradores e motoristas que passavam pela região.

Colunas de fumaça puderam ser vistas de vários pontos da cidade, localizada a pouco mais de 100 quilômetros da capital paulista. Um motorista que trafegava pela rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença registrou o momento em que a fumaça escura tomou o céu próximo ao complexo prisional.

De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), grupos de detentos depredaram portas automatizadas e incendiaram colchões e objetos pessoais. O motim, classificado pela pasta como um “ato coletivo de indisciplina”, ocorreu logo após a apreensão da bebida caseira, que teria motivado a reação dos internos.

A situação foi controlada com apoio da Célula de Intervenção Rápida (CIR), equipe especializada no gerenciamento de crises no sistema prisional. Os detentos envolvidos estão isolados, e parte deles deve ser transferida para outras unidades do estado.

A SAP afirmou que, após a intervenção, o presídio voltou a funcionar dentro dos protocolos de segurança. Ninguém ficou ferido e não houve registro de reféns.

A Penitenciária III de Hortolândia abriga atualmente 1.277 presos — quase o dobro de sua capacidade, estimada em 700 vagas, segundo dados atualizados no último dia 19.

A Polícia Militar foi acionada para apoiar a operação, e o helicóptero Águia sobrevoou a área durante a contenção do tumulto. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) foi procurada para comentar a ocorrência, mas ainda não havia se manifestado até a conclusão desta reportagem.

Da redação Estrutural On-line

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