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| Reprodução |
O policial civil Rodrigo Vasconcelos Nascimento, de 45 anos, morreu na manhã de sábado (22/11) após quase um mês internado em estado grave. Ele estava hospitalizado no Copa D’Or, em Copacabana, desde que foi baleado durante a grande operação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no fim de outubro. O enterro ocorreu no domingo (23/11), no Rio de Janeiro.
Nascimento era lotado na 39ª DP, na Pavuna, e foi atingido durante a ação integrada das forças de segurança contra uma organização criminosa que atua na região. O confronto, ocorrido em 28 de outubro, terminou com mais de 120 mortos e deixou vários feridos, entre eles policiais e moradores.
A morte do agente ampliou para cinco o número de integrantes da segurança pública que perderam a vida em decorrência da operação. Colegas de corporação lamentaram a perda e destacaram o comprometimento do policial com o trabalho. O investigador Ricardo Sá, amigo próximo, afirmou que o momento é de profunda tristeza para a categoria. “Perdemos mais um profissional dedicado, alguém que sempre esteve na linha de frente”, declarou.
Corporação presta homenagem
Em sinal de respeito, viaturas da Polícia Civil realizaram um cortejo em homenagem ao servidor. O ato reuniu colegas, amigos e familiares emocionados. Em publicação nas redes sociais, a corporação ressaltou a dedicação do policial e lamentou a violência que atinge profissionais em serviço.
“Rodrigo demonstrou coragem e lealdade até o fim. Sua atuação segue como inspiração para todos nós”, escreveu a instituição, acrescentando que continuará empenhada no combate às organizações criminosas.
A operação que resultou nos confrontos segue sob apuração, e a investigação busca esclarecer as circunstâncias das mortes e eventuais excessos cometidos.
Da redação Estrutural On-line


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