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| Reprodução/Redes sociais |
Uma comemoração religiosa no sul da Índia terminou em desespero neste sábado (1º). O que deveria ser uma noite de fé no distrito de Srikakulam, em Andhra Pradesh, tornou-se caos quando uma barreira que organizava o fluxo de fiéis não suportou a pressão da multidão e desabou. Nove pessoas perderam a vida e muitas outras permanecem hospitalizadas.
O episódio ocorreu durante o Ekadashi, uma data de grande importância para os hindus que seguem o culto ao deus Vishnu. O evento atraiu uma multidão significativamente maior do que a esperada, o que contribuiu para o tumulto.
Correria e tentativas de resgate
Vídeos divulgados por veículos de comunicação indianos mostram o clima de desespero dentro do templo após o incidente. Pessoas caídas eram amparadas por outros devotos, enquanto equipes de emergência tentavam abrir espaço para os feridos.
Entre as vítimas fatais, segundo a administração regional, estão oito mulheres e uma criança. Pelo menos 16 pessoas seguem internadas em hospitais próximos, algumas em estado grave. Outras dezenas foram atendidas devido ao estresse e à falta de ar causada pelo amontoado de gente.
Capacidade excedida e críticas ao controle do evento
O templo onde ocorreu o tumulto é gerido por uma instituição privada e comporta cerca de 3 mil fiéis. No entanto, estimativas preliminares apontam que mais de 25 mil pessoas se aglomeraram para participar das cerimônias.
O governo estadual afirmou que não foi informado sobre a dimensão do festival e classificou as medidas de segurança como falhas graves. “Faltou planejamento e comunicação adequada com as autoridades”, apontou uma nota oficial.
O excesso de público, aliado à infraestrutura insuficiente, teria sido determinante para o colapso da estrutura de ferro e o posterior empurra-empurra.
Reações das autoridades
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o governador de Andhra Pradesh, N. Chandrababu Naidu, lamentaram a tragédia e enviaram condolências às famílias das vítimas. Naidu também anunciou que uma investigação será aberta para apurar responsabilidades e prometer medidas rígidas contra os organizadores.
Enquanto isso, o templo permanece fechado para visitas até que a área seja completamente avaliada e reformada.
Da redação Estrutural On-line
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