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As autoridades de saúde da Etiópia intensificaram as ações de vigilância após a confirmação de um surto do vírus Marburg no sul do país. O governo etíope comunicou, nesta segunda-feira (17), que três pessoas morreram em decorrência da infecção e que outros casos suspeitos estão sendo monitorados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia informado, dias antes, a detecção de novos episódios da doença na região, somando ao menos nove contaminações confirmadas. Os resultados laboratoriais foram validados pelo Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (Africa CDC), que acompanha a situação.
Equipes locais trabalham para rastrear as cadeias de transmissão, identificar possíveis contatos das vítimas e conter o avanço do vírus. Especialistas afirmam que o contágio ocorre principalmente pelo contato direto com fluidos corporais de pessoas infectadas ou pela exposição a animais silvestres, como morcegos e primatas — hospedeiros naturais associados ao surgimento da doença.
O Marburg é um dos vírus hemorrágicos mais perigosos conhecidos, sem vacina ou tratamento antiviral específico. Entre os sintomas iniciais estão febre alta, dor muscular intensa, náuseas e diarreia. Em quadros mais severos, podem ocorrer hemorragias internas e externas, comprometimento neurológico e falência múltipla de órgãos.
O período de incubação varia de 2 a 21 dias, e a taxa de letalidade pode chegar a 80% em locais onde o acesso à assistência médica é limitado. Organismos internacionais de saúde acompanham o caso e mantêm equipes preparadas para apoiar a resposta etíope diante do risco de expansão regional.
Da redação Estrutural On-line


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