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| Fotos: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line |
Um crime que chocou moradores da Cidade Estrutural, no Distrito Federal, interrompeu de forma brutal a vida da pequena Rafaela, de apenas 7 anos, na tarde desta sexta-feira (21/11). A menina foi encontrada morta dentro da casa onde vivia com o pai e a madrasta. A principal suspeita, identificada como Iraci Bezerra dos Santos Cruz, 43 anos, está presa após confessar o crime na 8ª Delegacia de Polícia.
Se condenada por todos os crimes e pena pode chegar até 40 anos de prisão.
Último contato com a mãe
Na noite anterior ao assassinato, Rafaela conversou com a mãe, Fabiana Marinho, por chamada de vídeo. As duas combinavam o horário para o reencontro.
Horas depois, Fabiana receberia a notícia que nenhuma mãe espera ouvir. “Eu só queria ter chegado a tempo”, disse, profundamente abalada, ao relatar que buscaria a menina no dia seguinte.
A criança estava passando a semana com o pai, conforme acordo informal entre os dois. A madrasta também residia no imóvel.
Crime e investigação
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Iraci disse ter usado um cinto para enforcar a enteada e afirmou, em depoimento preliminar, que o ato estaria relacionado ao uso de drogas. A motivação ainda é investigada, mas agentes apuram relatos de ciúmes e conflitos dentro da residência.
Após o crime, Iraci deixou a casa e caminhou até a delegacia. Vizinhos, ao perceberem a movimentação do Corpo de Bombeiros, se aglomeraram e tentaram invadir o imóvel, revoltados com o ocorrido. A Polícia Militar precisou intervir para conter o tumulto e preservar o local até a chegada da perícia.
Relatos da família
Parentes da menina afirmaram que ela costumava passar fins de semana com a família materna em Valparaíso de Goiás. Em sua última visita, segundo relatos, demonstrou receio em retornar para a casa do pai, mas precisou voltar para cumprir os compromissos escolares.
A mãe contou a equipe do Portal Estrutural On-line que nunca havia recebido denúncias diretas de agressão por parte da madrasta, mas relatou que a filha já mencionara comportamentos estranhos dentro do lar paterno. O pai, que é pedreiro, estava trabalhando no momento do crime, foi avisado por telefone e após ficar sabendo ligou para a mãe da criança para falar sobre a tragédia.
Comunidade em choque
A morte da menina chocou os moradores, que foram até o local do crime indignados com tamanha crueldade. Rafaela era descrita por vizinhos como uma criança calma, carinhosa e muito querida na região.
A PCDF investiga o caso como homicídio qualificado. Testemunhas, familiares e vizinhos seguem sendo ouvidos para esclarecer as circunstâncias que antecederam a tragédia.
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| Fotos: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line |
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| Fotos: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line |
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| Fotos: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line |
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Por Francisco Gelielçon
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