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Autódromo de Brasília renasce com novo padrão de segurança e maior linha de corrida do país

Geovana Albuquerque/Agência Brasília

A capital federal está prestes a retomar um papel de destaque no automobilismo brasileiro. O Autódromo Internacional Nelson Piquet, fechado desde 2013, deve voltar a receber competições ainda este ano — e com um diferencial que recoloca Brasília no centro do esporte: seu circuito será novamente o mais longo em atividade no Brasil.

Com 5,38 km de extensão, o traçado supera o de Interlagos, em São Paulo, e mantém características históricas da pista original, agora combinadas a um pacote de modernizações financiadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, foram investidos R$ 60 milhões na revitalização da estrutura, adaptada às normas atuais das federações internacionais de automobilismo e motociclismo.

Traçado clássico, segurança renovada

Embora preservada em sua essência, a pista recebeu melhorias que ampliam a segurança e permitem maior velocidade nas curvas. O circuito conta com 16 curvas — nove à direita e sete à esquerda — e pode ser configurado de seis maneiras diferentes, atendendo a provas de diversas categorias. A largura média entre 14 e 15 metros deve favorecer ultrapassagens, especialmente nos pontos de maior aceleração.

As retas também passaram por alterações importantes. A maior delas chega a quase 804 metros, enquanto a reta principal possui 614 metros. A primeira curva, conhecida por ser decisiva, ganhou inclinação extra para tornar a entrada mais rápida, uma novidade rara no país.

O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destacou que a remodelação abre espaço para novos tipos de eventos. O banco administra o autódromo desde 2022, mediante concessão de 30 anos. “Mantivemos a identidade do traçado, mas criamos possibilidades inéditas. A inclinação da reta é um elemento que coloca a pista em um novo patamar”, afirmou.

Público mais próximo da ação

Além das mudanças técnicas, o autódromo ganhou melhorias na infraestrutura voltada ao público. A localização privilegiada, próxima a grandes vias, hotéis e centros comerciais, facilita o acesso e deve atrair grandes competições nacionais e internacionais. Das arquibancadas, os espectadores terão visão ampla do circuito, podendo acompanhar boa parte das disputas.

Com a reabertura iminente, Brasília reconquista espaço no calendário esportivo e reacende a expectativa de receber grandes categorias nos próximos anos, depois de mais de uma década sem acelerar.

Da redação Estrutural On-line

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